Na CPI, depoente bolsonarista é enquadrado pelo Senador Contarato após postagem homofóbica

DA REDAÇÃO - O empresário Otávio Fakhoury, dono do site Crítica Nacional e vice-presidente do Instituto Força Brasil se apresentou como um arauto da moralidade, de ética e dos bons princípios de um cidadão “cristão” e “conservador”, mas sua falácia não durou mais do que seus 15 minutos a que os depoentes têm direito.

Ao assumir a presidência da CPI para responder à postagem homofóbica do empresário, o senador Fabiano Contarato prestou um serviço à nação com uma aula de civilidade e ética não apenas ao ‘cristão conservador’, mas a todos os brasileiros que insistem em práticas reprováveis que estão previstas no código penal como a homofobia e o racismo.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) expôs comentários homofóbicos feitos pelo empresário Otávio Fakhoury contra ele e pediu à Polícia Legislativa que apure o crime de homofobia. A CPI da Pandemia também encaminhou a denúncia ao Ministério Público Federal. 

“ Orientação sexual não define caráter”, disse o senador. 

Em resposta, o convicto negacionista Fakhoury afirmou que foi “uma brincadeira”, um comentário "infeliz" e que "não teve a intenção de ofender", exatamente da mesma forma que o empresário Luciano Hang, quando questionado sobre o deboche que fez a CPI ao postar um vídeo segurando algemas e o próprio filho do presidente da República, Jair Renan, que postou vídeo em um loja de armas e ameaçou a CPI.

Foi humilhante para um cidadão adulto, pai de família e que se apresentou como defensor da moralidade, mas foi pedagógico para o país que mais mata gays no planeta.

Os conservadores e cristãos de verdade merecem mais respeito.