Nadadora do Brasil expulsa das Olimpíadas diz que denunciou caso de assédio e se defende

Nadadora do Brasil expulsa das Olimpíadas diz que denunciou caso de assédio e se defende

A nadadora brasileira, Ana Carolina Vieira, se pronunciou pela primeira vez sobre a expulsão das Olimpíadas de Paris 2024. Em vídeos nas redes sociais, ela se defendeu, afirmando que não teve má conduta e que está em Portugal "desamparada". Ela revelou ainda que denunciou um caso de assédio na seleção de natação ao COB e nada foi feito. 

- Não consegui falar com ninguém. Me mandaram falar com os canais do COB, mas como vou entrar em contato com os canais do COB se já fiz uma denúncia e nada foi resolvido, de assédio dentro da seleção.

A brasileira, nas redes sociais, não especificou como ocorreu o assédio, nem quando. Mas disse que irá revelar todos os detalhes com a ajuda de um advogado. 

- Vou falar tudo, falar com meus advogados, tudo certinho. Prometo falar tudo. Estou em, estou triste, nervosa, não sei. Mas estou com coração em paz. Sei do meu caráter e da minha índole. Isso que importa. Espero poder defender a natação brasileira e feminina. Contem comigo. Só peço um tempo e um pouco de paciência. 

Ainda segundo Ana Carolina, ela teve de deixar a Vila Olímpica sem arrumar direito as malas e sem contato com ninguém. 

- Não consegui contato com ninguém a partir do momento que sai da sala que anunciaram que eu estava fora por causa das más condutas. Vou provar tudo que não tive má conduta nenhuma. Quando sai da sala, minha cara estava em todas as páginas possíveis. Eu não consegui ter contato com ninguém. Não consegui ficar sozinha em nenhum momento. Tinha uma moça me acompanhando o tempo todo. Queria falar com psiquiatra, ela não deixou num primeiro momento. Não consegui buscar uma água. Graças a Deus, depois, pude falar com ele (psiquiatra) - reclamou a brasileira. 

Ana Carolina Vieira disse que não conseguiu entrar em contato com ninguém e que está em Portugal. Ela informou que vai chegar ao Brasil pelo aeroporto de Recife. 

- Sai de lá, deixei meus materiais, não sabia o que fazer. Minhas coisas estão lá. Fui para o aeroporto de short. Tive que abrir minha mala toda no aeroporto. Estou em Portugal, vou para Recife, para depois ir para São Paulo. Estou desamparada, não tive acesso à nada e falar com ninguém. Via G1

Por Ultima Hora em 29/07/2024
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