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Ex-assessor do presidente dos Estados Unidos Donald Trump e estrategista da extrema-direita global, Steve Bannon fez um gesto suspeito no domingo (19/01), durante um almoço que reuniu representantes mundiais da ala ultraconservadora, no âmbito dacerimônia de posse do novo mandatário norte-americano. De braço erguido, de modo semelhante à saudação nazista, ele agradece a presença delegação alemã afirmando que a eleição disputada pela AfD (Alternativa pela Alemanha) será a próxima batalha, e complementa: “All right”, que pode ser entendido tanto por “tudo certo” como “todos (ou tudo) à direita”.
Bannon está discursando em um evento informal, durante o qual elogia o “movimento global” da extrema direita. Ele ressalta aos participantes que o obteve “uma grande vitória aqui (Estados Unidos)” e está “ganhando em todo o mundo”.
Em seguida, quando menciona a Alemanha para dizer que o país será o próximo a eleger um governo de extrema direita, ele estende o seu braço direito com a palma da mão nitidamente virada para baixo, como na saudação supremacista realizada pelos nazistas durante o regime de Adolf Hitler.
“A próxima parada é a Alemanha. Posso pedir que a Alternativa Para a Alemanha (AfD, partido alemão de extrema direita) se levante? Queremos saudá-los”, diz ele, ao estender o braço.
Steve Bannon faz gesto nazista ao citar Alemanha durante evento com representantes mundiais da extrema direita
Durante sua exposição, o ex-assessor de Trump ainda lamentou a ausência do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Sem mencionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse que o “partido comunista marxista no Brasil reteve seu passaporte”. Na sequência, saudou o seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, presente no evento, afirmando que será o presidente do Brasil “em um futuro não tão distante”.
“Essa é uma das pessoas mais importantes no nosso movimento pela soberania ao redor do mundo. E acho que um dia, e em um futuro não tão distante, [será] o presidente do Brasil”, afirmou Bannon. Por sua vez, o deputado concordou com o comentário e ressaltou que a direita brasileira pode retornar ao poder em 2026, citando a possibilidade da candidatura de seu pai.
Via Opera Mundi
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