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O CAGED foi divulgado semana passada pelo MTE e o primeiro semestre de 2023, no estado do RJ, foi muito ruim comparado ao mesmo periodo de 2022.
De janeiro a junho do ano passado, foram criados 110.390 empregos formais, enquanto esse ano foram criados 74.387 postos de trabalho.
Dependendo do município, a perda de postos de trabalho esse ano passa de 50%, comparado ao 1º semestre do ano passado.
No primeiro semestre de 2022, o município do Rio de Janeiro criou 57.006 empregos formais, seguido de Niteroi, 4.963, Duque de Caxias, 4.471, Macaé, 4.114 e Campos dos Goytacazes, que abriu 3.837 postos.
No primeiro semestre de 2023, o município do RJ criou 25.960 vagas de emprego formal, seguido de Magé, 7.575, Macaé, 4.860, Campos dos Goytacazes, 4.166 e São João Meriti, que abriu 2.869 novos postos de trabalho.
Alguns municípios tiveram empregabilidade negativa esse ano.
Queimados teve o pior desempenho, fechando 460 vagas, seguido de Resende (-331), Porto Real (-265), Nilópolis (-186), Piraí (-155) e Belford Roxo, que fechou 128 postos de trabalho.
A falta de políticas públicas de geração de emprego e renda do Estado afeta diretamente a empregabilidade dos municípios. A falta de qualificação profissional é um dos grandes motivos para sobrar vagas e não ter contratação final pelas empresas e o governo do Estado do RJ, através da SETRAB, tem um papel de extrema importância para resolver isso, basta querer e saber como fazer.
Mesmo com as dificuldades, acredito que 2023 fechará com 225 mil novos postos de trabalho, aproximadamente, o que representará um aumento de 20% em relação a 2022.
Governador, eu acredito. Só depende do senhor!!
Fernando Lobo Jr.
Jornalista, CEO do NUTRAB, ex-coordenador do Observatório de Emprego da SETRAB, exsubsecretário de Trabalho de São Gonçalo e de Itaboraí
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