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O caldeirão político de Nova Iguaçu está fervendo com os últimos desdobramentos da "Ação de Investigação Judicial Eleitoral" (AIJE) que sacode as estruturas dos partidos envolvidos e coloca o suplente de vereador pelo PDT, Marquinho do Chapéu, no centro das atenções. O processo nº 0600586-31.2024.6.19.0156, em tramitação na Justiça Eleitoral da 156ª Zona Eleitoral, já virou tema de debates acalorados em cada esquina da cidade.
Com o prazo final para a resposta dos investigados se esgotando amanhã, dia 19, toda a pressão recai sobre o juiz eleitoral responsável. Ele terá em mãos a missão de cumprir a determinação da lei, aplicando o art. 22, inciso I, alínea “a”, da LC nº 64/1990, que exige a apresentação de defesa com a juntada de documentos e lista de testemunhas. Após essa fase, os autos deverão seguir para o Ministério Público, marcando um ponto crucial no desenrolar desta investigação.
Os investigados incluem o Diretório Municipal do PSDB em Nova Iguaçu, o Cidadania (antigo PPS), Ingrid Soledade Benedito e Karen Angélica Silva dos Santos. Representando o interessado, Antônio Marcos de Souza da Costa, está a advogada Ludmila Mendonça (OAB/RJ 256935).
Marquinho do Chapéu, conhecido por seu estilo direto e combativo, mantém firme sua confiança na Justiça e nas provas que apresenta, acreditando que os fatos são inegáveis – "batom na cueca", como ele gosta de frisar. Mas, nos bastidores, a tensão se espraia. Com os olhares fixos no juiz eleitoral, as lideranças políticas da cidade, incluindo figuras do PSDB e Cidadania, esperam ansiosas pela decisão que pode desencadear uma “dança das cadeiras” antes mesmo da diplomação.
Esta decisão, além de testar a serenidade e o cumprimento das normas por parte do juiz eleitoral, pode ser o estopim de uma transformação política em Nova Iguaçu. Com partidos importantes na linha de fogo e uma atmosfera de expectativa, a cidade aguarda, em meio ao calor das discussões e especulações, o veredito que pode mudar o destino de muitos.
Por: Arinos Monge.
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