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A candidatura da advogada Carol Sponza à prefeitura do Rio foi oficializada pelo Novo nesta segunda-feira (22). A convenção partidária do partido aconteceu nesta noite em uma faculdade no Centro do Rio. Sponza vem sinalizando que uma das bandeiras de sua campanha será a representatividade feminina, em linha com a estratégia do partido para as eleições municipais. O Novo deve lançar mulheres nos três maiores colégios eleitorais do país: Rio, São Paulo e Belo Horizonte.
Entre as candidaturas já colocadas na eleição carioca, Sponza tende a ser a única mulher concorrendo por um partido com bancada no Congresso Nacional. Outra pré-candidatura feminina é a da ativista Juliete Pantoja, do Unidade Popular (UP), sigla sem representação em Brasília.
Após não ter atingido a cláusula de barreira nas eleições de 2022, o que impõe travas ao funcionamento do partido no Congresso e impede a participação no horário eleitoral em rádio e TV, o Novo planeja usar as disputas municipais como laboratório para 2026. O partido flexibilizou a política de alianças em algumas cidades – como em João Pessoa, onde indicará o vice na chapa de Marcelo Queiroga (PL) – e tenta apostar em candidaturas femininas nas campanhas de maior visibilidade.
Sponza, que nunca ocupou cargo eletivo, já disputou duas eleições: em 2018, para deputada estadual, e em 2022 para deputada federal. Nesta última, embora não tenha sido eleita, foi a candidata mais votada do Novo à Câmara dos Deputados. Atualmente, o partido tem apenas um vereador no Rio.
Além de Sponza no Rio, o Novo lançou no domingo a candidatura de Marina Helena à prefeitura de São Paulo, e marcou para o próximo sábado a convenção que pode oficializar Luísa Barreto como candidata à prefeitura de Belo Horizonte.
– Nós somos a representatividade na vida real. Somos o exemplo de que não precisamos de cotas e nem de privilégio, é só deixar a gente trabalhar que entregamos, e muito – afirmou Sponza.
Helena concorreria em 2020 na capital paulistana como vice de Filipe Sabará. Ele acabou expulso do partido antes do início da campanha por alegações de inconsistências em seu currículo, o que levou o Novo a desistir de disputar a prefeitura na ocasião. Já na capital mineira, a candidatura de Barreto ainda depende de um aval do governador Romeu Zema (Novo), que tem sinalizado disponibilidade para fazer composições com outras siglas.
Em capitais, o Novo é o terceiro partido que mais apresentou pré-candidaturas femininas, com quatro. Além do trio em Rio, São Paulo e BH, o partido escalou a professora Maria do Carmo Seffair para concorrer à prefeitura de Manaus.
Pré-candidaturas femininas em capitais de partidos com representação no Congresso:
PT – 6 pré-candidatas
Federação PSOL-Rede – 5 pré-candidatas
Novo – 4 pré-candidatas
MDB – 2 pré-candidatas
PP – 2 pré-candidatas
PL – 2 pré-candidatas
União Brasil – 2 pré-candidatas
PDT – 2 pré-candidatas
Republicanos – 2 pré-candidatas
Federação PSDB-Cidadania – 2 pré-candidatas
Podemos – 1 pré-candidata
PSB – 1 pré-candidata
Com informações de O Globo.
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