O abandonado Jardim de Alah pode ser revitalizado com parcerias público-privadas

Alexandre Accioly e Gustavo Agostini foram os primeiros a fazer projetos para área

O abandonado Jardim de Alah pode ser revitalizado com parcerias público-privadas

Projetado em estilo art déco pelo urbanista francês Alfred Agache e batizado com o título de um filme americano com ares orientais estrelado por Marlene Dietrich, o Jardim de Alah é difícil de explicar mesmo para cariocas da gema.

No coração da Zona Sul, entre Ipanema e Leblon, é como uma grande alameda que ladeia um canal navegável ligando a Lagoa Rodrigo de Freitas à praia.

Mas, desde 1938, quando foi inaugurado com seus deques, caramanchões românticos e bancos, o parque nunca teve protagonismo no dia a dia da cidade nem recebeu especial atenção de seus administradores.

Pois a região que engloba as praças Almirante Saldanha da Gama (próximo à praia, entre as avenidas Prudente de Morais, Ataulfo de Paiva e a Rua Visconde de Pirajá) e Grécia (perto da Lagoa) agora é alvo de uma disputa de vizinhos empreendedores que pretendem fazer o local ganhar vida.

Estimulada pelo empresário (e ipanemense) Alexandre Accioly, dono da rede de academias Body­tech e um dos sócios da casa de shows Qualistage, a prefeitura do Rio iniciou em julho a avaliação dos estudos para a concessão do uso do Jardim de Alah por 35 anos.

“O prefeito Eduardo Paes sempre teve a ideia de fazer algo ali. E fomos provocados por Accioly, que formalizou sua proposta para a região”, conta o secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.

Não demorou, e logo chegou outra proposta, desta vez do investidor Gustavo Agostini, morador das redondezas e presidente do grupo Magus, que atua no desenvolvimento de shopping centers.

Os dois projetos serviram de base para a nortear a licitação, a ser lançada em janeiro, que prevê que o vencedor deverá ampliar a área do parque, transformar os estacionamentos atuais em subterrâneos (com 200 vagas) e dar novos usos ao jardim, com a instalação de lojas e restaurantes, além da promoção de eventos e exposições. Tudo isso mantendo o lugar como um parque público, com ainda mais áreas verdes.

Registro histórico: a alameda em estilo art déco ganhou vida em 1938 -

Registro histórico: a alameda em estilo art déco ganhou vida em 1938 – ./Reprodução

Quem vencer o certame assumirá os custos da revitalização, estimado em 100 milhões de reais. Em contrapartida, poderá explorar áreas delimitadas nos 7 000 metros quadrados para a oferta de serviços privados.

A estimativa é de que os resultados apareçam cerca de 180 dias a partir da assinatura do contrato. A manifestação de interesse privado em área pública (MIP) — procedimento comum na implementação de parcerias público-privadas como esta — que deu origem ao processo reúne quatro empresas lideradas pela Accioly Participações e tem como base um projeto que envolveu nomes como os arquitetos Miguel Pinto Guimarães e Sérgio Caldas, o empresário de Roberto Carlos, Dody Sirena, e o engenheiro especialista em meio ambiente Carlos Favoreto.

“Dez cabeças começaram a pensar, todas cariocas. Estamos há dois anos debruçados nisso, para seduzir as autoridades”, relata Accioly, sem adiantar detalhes.

Concessão terá apoio integral da AMAI - Associação dos Moradores e Amigos de Ipanema, que em breve irá discutir os projetos com a Prefeitura 

A idéia de concessão tem o apoio integral da AMAI - Associação dos Moradores e Amigos de Ipanema | www.ipanema.org.br, mais antiga representação do bairro, fundada em 1970 e hoje com quase 4 mil integrantes, além do VIVA IPANEMA. Em breve as duas associações pretendem conhecer e discutir os projetos com a Prefeitura em audiência pública, junto com o Grupo de Amigos do Jardim de Alah e outras lideranças.

Na opinião de Monjardim, “ a área está abandonada , virando um antro de cracudos . Morador já nao frequenta mais ,  quem mais usa hoje são nossas protetoras de Pets , cuja líder e minha Vice Presidente da Amai . O Projeto do Jardim de Alah será a maior intervenção urbana da Cidade após o Parque Madureira e o Aterro do Flamengo . Vai retornar Ipanema, em definitivo e Leblon , ao cenário turístico da cidade .

Não vai ter um turista que venha ao Rio que não queira ir passar um fim de tarde ou jantar no Jardim de Alah . Iniciativa privada mantendo e com segurança privada 24 hs . É isso que o bairro precisa, e o Prefeito se consagra na Zona Sul com esta iniciativa. “

Ainda afirma : “Naturalmente teremos de conhecer os dois projetos e salvaguardar a população de maiores transtornos , se o projeto tiver impacto sonoro , trânsito , etc... Mas, na minha opinião, tudo será muito bem estudado,  não interessa nem ao Poder Público estes transtornos.

 Defendendo nossos moradores de eventuais transtornos, o máximo possível, durante e após a obra ????. Que venha um novo JARDIM DE ALAH !

As entidades que apoiam a concessão estão inclusive encomendando uma Pesquisa de Opinião com os moradores do bairro, para abalizarem a defesa da causa, afirmando que os que são contra, são grupos minoritários, que não possuem legimitidade e nem representatividade suficiente para falar em nome do bairro, uma vez que o Jardim de Alah pertence ao bairro como um todo, e não a um pequeno grupo de vizinhos da área.

O mercado imobiliário avalia que , com a concessão, os imóveis nas proximidades tenham uma valorização de quase 100%.

O empresário Luiz Leão , Coordenador do Grupo Coalizão Rio, que reúne as principais lideranças empresariais do Estado , entidades empresariais, com os parlamentares das Bancadas Federais e Estadual , Prefeitos e Senadores , para discutir as politicas públicas , e apresentar sugestões , do qual Monjardim também participa, e morador de umas das Esquinas do Jardim de Alah e faz coro com Monjardim :

“ Fato. Local maravilhoso, ligando Ipanema ao Leblon. O projeto do Jardim de Alah é pedido por nós há anos. Que venha um novo Jardim de Alah. Hoje um local utilizado em sua maioria por cracudos, que portam armas brancas e assaltam pessoas de bem diariamente. Registro os meus agradecimentos ao trabalho que Monjardim tem feito por Ipanema e pela Cidade. “.

O Presidente da AMAI , empresário Carlos Monjardim , também Presidente Eleito do Rotary Clube Ipanema, muitos anos Presidente da Associação Comercial local e atualmente também Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da Cidade e do tradicional SPC – SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, é um entusiasta da Concessão, e tem também a adesão do Polo Gastronômico de Ipanema, liderado pelo empresário Tiago Moura, além da Presidente Debora Mattos do VIVA  IPANEMA. 

Para se ter idéia da importância e influência da AMAI em Ipanema, é que, recentemente, outra área do bairro revitalizada, pelo Instituto Carioca Cidade Criativa, tendo como maior patrocinador o SENAC RIO, do Sistema Fecomércio RJ, teve vídeo divulgado do Presidente Antonio Florêncio de Queiroz, confirmando que um dos principais responsáveis para que a entidade patrocinasse o projeto foi o Presidente da AMAI Carlos Monjardim, para melhorar a ambiência local de negócios ao comércio e para os moradores.

Outro bem Ipanemense, “o Prédio do Poupa Tempo de Ipanema” na Rua Teixeira de Melo, do Estado, que estava abandonado, virando dormitório de cracudos e meliantes , também se encontra em plena reforma, para devolver segurança a região e ser utilizado novamente pelo Poder Público, sendo também a AMAI , a responsável por conseguir esta façanha do Governo do Estado, conforme video gravado pelo então Secretário André Lazaroni, quando se iniciou o processo de recuperação do prédio.

Não faz um mês, Monjardim ( AMAI / SPC ) se uniu ao Polo Gastronômico de Ipanema, para adotar em definitivo a praça Gal Osório, e cuidar de sua manutenção daqui para frente, sendo também a patrocinadora da Base do Projeto Ipanema Presente.

Por tudo, boa parte dos moradores do bairro, possuem gratidão e respeito às opiniões da AMAI e a mesma apoiando a Concessão do Jardim de Alah já é uma força positiva a influenciar às autoridades públicas.

Fonte Veja

 

 

 

Por Ultima Hora em 17/12/2022
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