O que Castro faz com R$ 22,7 bilhões da CEDAE

O que Castro faz com R$ 22,7 bilhões da CEDAE

Sem ouvir ninguém, Wilson Witzel soberba caiu, e ouvindo todo mundo Claudio Castro humilde, onde será que vai chegar?

Wilson Witzel não foi empurrado. Ele pulou. E Claudio Castro está sendo empurrado? E será que vai parar?

Wilson Witzel foi afastado em 28/08/2020, Claudio Castro assumiu e está no comando desde então, há uns 10 meses fazendo política, na corda bamba, está bem com todo mundo da ALERJ ao Bolsonaro, parabéns! Mas será que agora finalmente vai mostrar pra que veio e começar a agradar a população ao invés de ficar agradando só os partidos e políticos?

A pobreza do debate público com a sociedade, faz com que o povo até hoje não saiba a proposta do Governo de Claudio Castro? Até o momento parece está mais para um governo cheio de puxa-sacos, do que de um governo do povo e para o povo.

Festa, Guedes, fogos, Bolsonaro, a Cedae foi vendida! E agora Claudio Castro? Esperamos que não termine como o “E agora, José?” que teve um triste fim. Vai mostrar pra que veio? Ou terminar os dias feito Marcello Alencar, que privatizou uma série de empresas estatais como a CERJ (Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro), BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro), CONERJ, CEG (Companhia Estadual de Gás), Flumitrens e o próprio Metrô e ainda extinguiu a CTC-RJ (Companhia de Transportes Coletivos do Estado do Rio de Janeiro), e ninguém lembra de uma obra sequer que tenha feito com o que arrecadou com esses leilões.

Aliais, a joia da coroa que era a CEDAE, na época tinha um movimento sindical forte que impediu Alencar de fazer a privatização e agora com sindicatos pelegos e enfraquecidos, a CEDAE foi vendida sem delongas pelo estado, que arrecadou numa única joia, muito, muito mais que Marcello Alencar juntou.

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Só para se ter ideia, conduzido pelo então secretário da Fazenda Marco Aurélio Alencar, filho do então governador, o PED arrecadou mais de R$ 1,5 bilhão, com vendas como a do Banerj, CEG, Cerj, Companhia de Navegação do Estado do Rio de Janeiro e concessão para operação da Flumitrens (que opera os trens de subúrbio) e do Metrô.

Ou seja, só com a joia da CEDAE, o estado arrecadou R$ 22,7 bilhões, mais de 15 vezes o que Alencar arrecadou privatizando quase o estado todo, então já é hora de acabar com as danças das cadeiras, pois governador, não é Helena pra agradar Gregos e Troianos, e ninguém agrada a todos políticos do estado do Rio de janeiro, é hora de arregaçar as mangas, e fazer as coisas acontecerem, mesmo que alguns não gostem.

É claro que conforme o edital, o valor da outorga fixa será dividido entre o governo estadual e as prefeituras, 80% ficarão com o Estado, os 20% restantes serão divididos entre o Fundo de Desenvolvimento da Região Metropolitana (5%) e os demais municípios (15%, proporcionalmente conforme a população de cada cidade).

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O Estado não é mero fabricário gerador de riqueza, mas arrecadador de tributos para devolver em benefício da sociedade, com investimentos em áreas essenciais para o desenvolvimento humano e econômico. E o eleitor não é mais bobo e está de olho no governo, 10 meses se passaram, praticamente metade do tempo que tinha pra Castro mostrar ao eleitor, e este conforme mostra pesquisas ainda não se convenceu que vale a pena lhe conferir mais 4 anos, na frente de nosso querido jugo estado.

Então que se acabe as guerras dos políticos por espaço e “dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” e bola pra frente, pois, por exemplo, a importante Secretaria de Infraestrutura e Obras do Estado do Rio de Janeiro, conforme noticiários é disputada a tapas por membros antigos do DEM, e membros novos do PSDB, e essa insegurança, e falta de liderança parece atrapalhar o início dos projetos de infraestrutura que trará finalmente a retomada do crescimento da economia e gerará emprego no estado.

*‘Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?”

*Última estrofe do poema “E agora, José?” de Carlos Drummond de Andrade

 

Da Redação/Por Ralph Lichotti / Imagens: Internet

 

Por Ultima Hora em 02/06/2021
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