O Retorno da Covid: Onda de resfriados pode ser sinal de uma nova escalada do vírus na Baixada Fluminense

Resfriados e sintomas gripais em várias cidades da Baixada Fluminense, especialmente em Nova Iguaçu e Duque de Caxias, e os números preocupam

Com casos de resfriados aumentando, alertas são emitidos sobre o possível avanço da Covid-19, e os números já mostram crescimento nas internações e testes positivos. Será que estamos à beira de uma nova crise de saúde?

Os últimos meses têm sido marcados por um aumento expressivo nos casos de resfriados e sintomas gripais em várias cidades da Baixada Fluminense, especialmente em Nova Iguaçu e Duque de Caxias, e os números preocupam. O retorno da Covid-19 é uma realidade, e, apesar da vacinação, a disseminação rápida do vírus se mostra como um novo desafio para a saúde pública. Recentes boletins indicam que a positividade dos testes RT-PCR subiu para 8% nas unidades públicas e 14% nas redes privadas do estado do Rio.

Além disso, o número de atendimentos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Baixada cresceu em 21,14% para crianças e 11,39% para adultos. Esse aumento reforça a urgência de retomar medidas preventivas, como o uso de máscaras e distanciamento social, uma vez que cidades como Nilópolis, Nova Iguaçu e Duque de Caxias já apresentam altas taxas de letalidade, com 13,5% e 12,8% em São João de Meriti, respectivamente.

Com mais de 48 mil casos acumulados e um cenário de flexibilização que tem deixado a população mais exposta, o retorno da Covid pode ser mais veloz do que muitos esperam. Municípios da Baixada, especialmente Nova Iguaçu e Caxias, precisam ficar atentos, pois o aumento dos atendimentos e da positividade nos exames é um claro indicativo de que o vírus está longe de ter sido controlado. O cenário pode ser agravado pelas mudanças climáticas e pela falta de adesão às medidas preventivas.

Agora, mais do que nunca, a responsabilidade de cada um é crucial para evitar uma nova crise hospitalar. É imperativo que os cidadãos se mantenham informados e vigilantes, adotando práticas seguras para proteger não apenas a si mesmos, mas também à comunidade. Com o aumento dos casos e a pressão sobre o sistema de saúde, a Baixada Fluminense enfrenta um momento crítico que requer ação imediata e coletiva.

Fonte: Portal da Saúde.

Texto: Arinos Monge.