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Abreaspas.
Com a chegada inoportuna e indesejada do coronavírus e a consequente pandemia, o mundo como o conhecemos mudou por completo. Houve o isolamento social, a desaceleração da economia, um grande número de mortos e uma sensação constante de incerteza com relação ao futuro.
Agora, com a chegada das vacinas, o brasileiro depara com a falta de imunizantes contra COVID-19 e uma campanha de vacinação morosa. O que fez surgir um novo estilo de viagem, ou seja, o “turismo da vacina”. São brasileiros viajando aos Estados Unidos, principalmente para Orlando e Miami, para garantir doses contra o vírus.
Desde janeiro, relatos de não-residentes, que viajaram de outras localidades em busca do imunizante, são mais frequentes.
O Departamento de Saúde da Flórida registrou cerca de 52 mil vacinados com origem "fora da região", durante o mês de janeiro, o que pode significar estrangeiros viajando pelos EUA.
Assim, a maior procura pelas vacinas vem de brasileiros e mexicanos, mesmo com a burocracia da necessidade de uma quarentena de 14 dias e realização de testes antes da viagem aos EUA, para os brasileiros. E quanto aos mexicanos, atravessam as fronteiras atrás das doses de imunização.
Com esse turismo de vacinas, muitos americanos podem ficar prejudicados, uma vez que não existe nenhuma lei que impede brasileiros de serem vacinados em solo americano.
E, mesmo esse turismo não sendo considerado crime, essa prática não é ética, cooperando ainda mais para a fama negativa do turista brasileiro.
Fechaspas.
Uiara Zagolin - Jornalista, Colunista. Membro da Federação Brasileira de Colunistas Sociais; Vice Presidente da APACOS Associação Paulista de Colunistas Sociais; Delegada Regional para São Paulo da ANI Associação Internacional de Imprensa; membro da Worldwide Association of Female Professionals; Imortal na Academia de Artes Ciências e Letras de São Paulo.
Foto: Reprodução/Internet.
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