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DA REDAÇÃO - É inesquecível. Taís Helena Galon Borges surtou quando a gasolina foi a R$ 2,80 no governo Dilma e virou manchete e inspiração dos ‘Patos amarelos’ que foram para as ruas derrubar o governo que tinha conseguido os menores índices de desemprego da história conhecido como Pleno Emprego.
Hoje, pesquisa publicada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira (20) mostra que a gasolina registrou um salto de 1,53% ao longo desta semana, alcançando média de R$ 5,956 por litro.
Segundo o levantamento da ANP,, a região Norte registrou o maior preço do combustível na semana em seguida, aparecem as regiões Sul (R$ 7,189), Sudeste (R$ 7,059), Nordeste (R$ 6,789) e Centro-Oeste (R$ 6,679).No estado de São Paulo, o preço mais alto apontado pela ANP era de R$ 6,549/litro; no Rio de Janeiro, de R$ 7,059; em Minas Gerais, chegava a R$ 6,759.
No vídeo histórico, Taís, provável ‘patriota,’ parece surtada em um posto de gasolina. Grita para que os motoristas não abasteçam. E alerta para o caos: os caminhoneiros parariam e faltaria comida na mesa dos brasileiros. Pior do que essa cena só a do pai usando a filha para segurar um cartaz em protesto contra o aumento do dólar para R$ 1,99 também no governo da ‘incompetente’ Dilma. O dólar fechou a R$ 5,57.
Já o preço médio do óleo diesel engatou a terceira semana consecutiva de alta nos postos de combustíveis do Brasil, enquanto a cotação do etanol também subiu. Segundo o levantamento da ANP, o valor médio do diesel nas bombas nesta semana atingiu R$ 4,86 por litro, alta de 0,35% em relação à semana passada.
É preciso repetir, R$ 7,460 por litro e não tem Taís, não tem Pato Amarelo ou convocação para manifestações 24h por dia na GloboNews.
Definitivamente, o Brasil mudou e para pior.
Sobre a briosa Taís, na rede social, há um perfil dela. É gerente administrativa e mora em Caxias do Sul. Assim a moça se define:
“Profissional dinâmica, comunicativa, fácil relacionamento interpessoal, capaz de trabalhar em equipe, dedicada ao trabalho, atualizada na sua área de competência e focada em resultados.”
Nos dias que antecederam o golpe, parecia revoltada. Hoje, como a maioria das pessoas que foram à rua protestar naqueles dias, permanece em silêncio. Um silêncio hipócrita e ensurdecedor que deixa evidente que que nunca foi contra a corrupção nem em defesa da Petrobras, hoje fatiada numa privatização mal disfarçada.
Era ódio. Ódio ao PT e, principalmente, ódio à possibilidade de inclusão dos excluídos históricos. (Com informações do Brasil247, DCM e G1)