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Uma matéria do jornal “O Estado de São Paulo”, publicada no último sábado (8), revelou um esquema de orçamento secreto no governo Bolsonaro. Na matéria do jornalista Breno Pires, é exposto que o governo do presidente da república multiplicou as verbas que parlamentares podem enviar as próprias bases eleitorais.
Assim, o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal que é vinculada ao ministério, foram um atalho, utilizado por parlamentares para comprar maquinas pesadas, como tratores para municípios uteis, as reeleições dos congressistas.
Normalmente um parlamentar pode indicar a verba de R$ 8 milhões por ano. No entanto, quem apoiou candidatos do governo Bolsonaro nas eleições tanto na presidência da Câmara como no Senado conseguiu mais verba.
Nesse esquema, o líder de indicações foi o ex-presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM) que apontou o destino de R$ 277 milhões. Seguido pelo senador Ciro Nogueira (PP), teve uma verba de R$ 135 milhões, o senador Fernando Bezerra (MDB) 125 milhões e o próprio presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP) que teve uma verba de R$ 114 milhões.
Pela lei, os valores deveriam ser gastos com critérios técnicos. Mas ao contrário do que era esperado, serviam para indicações políticas.
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