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Os caminhos da política é escolha individual, é bíblico e de livre arbítrio, porém, na política muita das vezes até para ganhar a eleição ou se "manter no poder", tem que tomar partido e em alguns casos a escolha não é única, ou a melhor, a opção pode ser "muro".
O governador Cláudio Castro (PL), ganhou muito bem a eleição, ainda no 1° turno em uma política não muito bem definida e dessa forma manteve sua postura no 2° turno, e passou sem muito engajamento e com participação fria de palco em apoio ao Presidente Jair Bolsonaro (PL).
A postura eleitoral do Chefe do Executivo de samaritano, não agradou a todos partidariamente, principalmente as lideranças de seu partido, porém, adotou a sistemática de manter-se no PL, com posições de apoio a campanha de prefeito de Dr. Luizinho (PP), esvaziando a opção do partido com Flávio Bolsonaro (PL), que na passagem atual da "água em baixo da ponte", já recuou e vai continuar no senado e manter seu foro privilegiado na justiça.
No vai e vem da política eleitoral, o Governador posicionou-se pela eleição de seu aliado Rodrigo Bacellar (PL), em uma colcha de retalhos de deputados da base do governo, e enfrentamento ao ex-presidente da Casa legislativa André Ceciliano (PT) que acreditando na velha política do voto secreto, que após idas e vindas do judiciário para decidir entre voto secreto ou aberto, resultou no aberto e no recuo da candidatura de Jair Bitencourt (PL), para a vitória de Bacellar em chapa única apenas com uns votinhos de abstenção como oposição e solidários ao fortalecimento da liderança de André Ceciliano (PT), que nessa altura do campeonato, perdeu a vice-presidência prometida anteriormente ao seu filho Andrezinho, para a Dep. Zeidan e dos cerca de 600 cargos da ALERJ, nada mais tem, depois da derrocada na ALERJ, se abrigou no átrio da Presidência da República onde atende caravanas de prefeitos e políticos cariocas, em busca de apoio e verba federal, visando principalmente 2024.
Com outra eleição ganha, agora na casa legislativa, avança Cláudio Castro, com a vitória da "guerra e vitória de pirro", que não demorou muito para ter uma ALERJ, com deputados dando sinais de insatisfação em uma divisão de bolo que resultou em travamento das pautas do governo e crises internas em partidos da base aliada como o União Brasil e assim chegamos já na metade do ano sem muito avanço e muitos boatos de atrasos em pagamentos de fornecedores e crise financeira por vir, deixando o funcionalismo publico sobre tensão.
Os projetos anunciados, mantém uma política de publicidade em fazer obras inconclusivas, como o MIS - Museu da Imagem e do Som e o Teleférico do Alemão, não andaram, muito por culpa também das muitas empreitadazinhas eleitoreiras de 2022, visando abrir portas nas comunidades com maquiagens em conjuntos habitacionais e as quadras de esportes, com "mão de obra", contratadas através dos convênios com CEPERJ, PUC, etc., que consumiram muito dinheiro e trouxeram pouco resultado prático para população, o que parece já sinalizar preocupação no governo no futuro.
A tática de "política de muro", levou o governo herdar problema ainda maior com o orçamento, pelas incertezas de soluções para o plano de recuperação fiscal do governo federal.
"Em Polvorosa", o governo segue e tenta cumprir os acordos eleitorais com as várias lideranças e pré candidatos a Prefeitos dos 92 Municípios que ajudaram eleger o Governador Cláudio Castro em primeiro turno e agora cobram os acordos políticos.
Resta agora como desafio ao governador Cláudio Castro, "sem tempo a perder", equilibrar as contas públicas e ajustar as forças políticas para concluir o desafio de governar com autonomia administrativa o Estado do Rio sem interrupções politicas e judiciais até 2026.
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