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Numa sexta-feira que começou com tudo, a Polícia Federal resolveu fazer uma visita inesperada ao deputado Gustavo Gayer, que deve ter acordado com o sol batendo na cara e o som das sirenes na porta. Motivo da visita? A velha e boa combinação de desvio de dinheiro público e falsificação de documentos. Mas calma, que a história fica mais pitoresca.
Segundo a PF, o plano era criar uma Oscip do zero, só que, claro, com dinheiro público vindo da cota parlamentar. Como não tinham uma associação de longa data para dar essa aparência, resolveram fazer o que? Isso mesmo, falsificar documentos para "inventar" que a associação existia há anos. O problema? O time "esqueceu" que crianças de 1 a 9 anos não costumam ser sócias fundadoras de organizações de utilidade pública, pelo menos não em 2003.
A operação, batizada com a precisão irônica de "Discalculia", ainda encontrou uma graninha básica de R$ 72 mil na casa de um assessor de Gayer. Parece que a contabilidade de quem mete a mão no nosso bolso não é das melhores, né? E a pergunta que fica no ar é: quantas Oscips e quantas histórias parecidas ainda estão por aí esperando uma batida da PF para vir à tona?
Por Arinos Monge.
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