Paes, o Jaé, e a novela sem fim: quem vai vencer o round da bilhetagem carioca?

Entre adiamentos, brigas de bastidor e 'galinhas cuidando do galinheiro', a bilhetagem eletrônica do Rio parece mais perdida que passageiro sem troco no ônibus.

A saga da bilhetagem no Rio continua mais enrolada que linha de pipa em dia de vento forte. O prefeito Eduardo Paes, em sua quarta tentativa de colocar o Jaé nos trilhos (ou seria nas catracas?), jogou a data de estreia do sistema para 1º de julho de 2025. Isso mesmo, mais um adiamento! Quem aí ainda acredita?

Enquanto isso, Paes disparou contra a “máfia da Fetranspor e Rio Ônibus”, acusando os empresários de serem tão confiáveis quanto "galinhas tomando conta do galinheiro". E para apimentar ainda mais o enredo, anunciou que a Autopass — conhecida pelo cartão TOP de São Paulo — está de olho no Jaé. Mas calma, cariocas: ainda falta superar uma montanha de burocracia para essa transação virar realidade.

O problema? A integração do Jaé com o sistema estadual segue mais travada que roleta velha de ônibus. O Riocard ainda reina soberano nos trens, barcas e metrôs, deixando o Jaé isolado, como aquele primo deslocado no churrasco de família.

E não para por aí: a distribuição do novo cartão também virou piada. Usuários reclamam que comprar o Jaé é mais difícil do que encontrar um BRT vazio na hora do rush.

Eduardo Paes garante que tudo estará resolvido até julho. Mas do jeito que as coisas vão, melhor esperar sentado... se conseguir lugar no ônibus, é claro.

Por: Arinos Monge.