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Em clima descontraído, o prefeito Eduardo Paes voltou a agitar os bastidores da cultura carioca ao expressar seu desejo de ver a banda U2 tocando gratuitamente nas areias de Copacabana no próximo ano. Durante o lançamento do projeto “Rio o Ano Inteiro”, nesta quinta-feira (24), no Roxy Dinner Show, Paes foi enfático: “Meu desejo: o U2. Se trouxer a Beyoncé para o Brasil, literalmente eu vou ser o rei dos gays”, brincou.
A fala ganhou força nas redes sociais e acabou sendo interpretada como um anúncio oficial, o que levou o prefeito a recorrer ao X (antigo Twitter) para esclarecer: “Eu não anunciei show do U2 em Copacabana no próximo ano. A única coisa que disse é que eu gostaria que tivesse”.
Apesar da correção, o comentário abriu a caixa de desejos do público, que passou a listar suas estrelas favoritas. Beyoncé, Rihanna, Mariah Carey, Taylor Swift, Bruno Mars, Adele, Iron Maiden e BTS foram alguns dos nomes mais pedidos pelos internautas. “Traz a Taylor Swift que a gente lota até de barco aquela praia”, escreveu um seguidor. Outro pediu: “Ano que vem queremos Rihanna, meu prefeito”.
Copacabana no centro do espetáculo global
A expectativa para o show de Lady Gaga, marcado para o dia 3 de maio, é gigantesca. Com estrutura montada em frente ao Copacabana Palace, o evento deve reunir cerca de 1,5 milhão de pessoas, com impacto estimado de R$ 600 milhões na economia carioca. No ano passado, Madonna reuniu 1,6 milhão de pessoas no mesmo palco, consolidando a vocação internacional da cidade para megaeventos.
Uma nova fase para o Rio
O lançamento do “Rio o Ano Inteiro” marca a consolidação do calendário oficial de eventos da cidade, agora centralizado em uma plataforma online atualizada em tempo real. A estimativa é que, entre 2025 e 2028, a arrecadação com turismo e eventos supere R$ 1,7 bilhão. Só entre 2021 e 2024, a cidade já acumulou mais de R$ 1,2 bilhão em impostos gerados por essa cadeia produtiva.
“O calendário permite planejamento, fortalece os setores e ajuda na organização e segurança. É um passo fundamental para mudar a narrativa sobre o Rio”, disse Eduardo Paes. O vice-prefeito Eduardo Cavaliere completou: “O Rio está cada vez mais consolidado como a capital dos grandes eventos. Não é só um show — é projeção internacional, é emprego, é economia girando”.
Números que impressionam
Em 2024, o setor de eventos e turismo gerou 31,6 mil empregos na cidade, segundo dados do CAGED e do Portal do Empreendedor. O ISS de Eventos bateu recorde: R$ 160 milhões — o maior percentual da série histórica. Ao todo, o Rio recebeu mais de 4 mil eventos, com público superior a 20 milhões de pessoas.
O Carnaval, como sempre, liderou: 8 milhões de participantes. Seguido por demais eventos (5,3 milhões), Réveillon (5 milhões), show da Madonna (1,6 milhão) e Rock in Rio (700 mil). Os eventos médios, fora da categoria de megashows, tiveram público médio de 1,5 mil pessoas cada.
Uma cidade que pulsa
“O calendário unificado retrata uma cidade pulsante, vibrante, que se prepara para o futuro com inovação e diversidade. É a vitrine do Brasil para o mundo”, afirmou Bernardo Fellows, presidente da Riotur.
Enquanto a confirmação de U2 ou Beyoncé ainda depende de tratativas, uma coisa é certa: Copacabana já virou o endereço preferido da música pop mundial. E o Rio, sob a batuta de Paes, segue afinado com o espetáculo.
Por: Arinos Monge
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