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A prefeita de Paracambi - Lucimar do Dr. Flávio (PL), e sua candidata a sucessão - Aline Otília (PL), estão sendo acusadas de mais um crime eleitoral. Desta vez, por participarem, juntas, de uma cerimônia de entrega de moções para diretoras de escolas no dia 26 de setembro. A ação foi proposta pelo candidato da oposição, Andrezinho Ceciliano (PT), a 70ª Zona Eleitoral, a fim de que a candidata fosse impugnada pelo ato ilícito.
Durante o evento, Aline Otília entregou pessoalmente as placas de moção a todas as diretoras presentes, divulgou vídeo do evento em seu perfil no Instagram, nos stories, com a logomarca de sua campanha eleitoral; "Aline 22".
Aline, também utilizou um banner com o texto: "Entrega
de Moção de Congratulação para as Escolas do Município", tudo isso com direito à discurso durante o evento, como mostra o próprio registro nas redes sociais da candidata.
“É com clareza que se verifica que a postagem objeto traz a arte da campanha da Aline no topo do vídeo, seu slogan “Prontos para Avançar”, na parte inferior, assim como o nome de sua coligação, com todos os partidos que a integram, constituindo verdadeira propaganda eleitoral, nos termos da Resolução TSE nº 23.610/2019”, destaca o advogado Marcos Ceciliano, que representa o candidato.
A ação aponta que a medida se caracteriza como abuso de poder político pelo uso indevido de prédios públicos, servidores públicos e a apropriação de bens simbólicos em prol da candidatura da Aline Otília.
Pedido de direito de resposta
Outra ação protocolada pela defesa do Andrezinho Ceciliano na 70ª zona eleitoral diz respeito a um pedido de direito de resposta a um vídeo publicado pela prefeita Lucimar na noite desta terça-feira (1), em que ela responsabiliza o candidato pela paralisação da entrega de cestas básicas na cidade.
Na última segunda-feira (30), a juíza eleitoral Patrícia Fernandes de Souza determinou a paralisação da entrega das cestas por entender o uso eleitoreiro das ações. As cestas, kit de higiene e colchões foram comprados com recursos repassados pelo Governo Federal em março para auxiliar as vítimas da enchente que inundou a cidade na noite de 21 para 22 de fevereiro e certamente serão distribuídas logo após a votação de domingo.
A ação protocolada pela defesa do candidato, no entanto, nunca solicitou a paralisação da entrega das cestas, mas sim que fosse apurado o uso eleitoreiro da medida, com pedido para que fossem cassados os registros de candidatura. A paralisação das entregas foi determinada pela própria juíza que proferiu a decisão.
Em nota oficial ao jornal O Globo na última segunda-feira (30), a Prefeitura de Paracambi, no entanto, afirmou que a entrega das cestas não estava mais ocorrendo na cidade - o que contraria a afirmação da prefeita no vídeo publicado.
Aos Eleitores de Paracambi, pergunta que não quer calar: porque mesmo com a proibição do TSE, as homenagens são feitas sempre no período eleitoral e depois o povo é esquecido por quatro(4) anos? Ao povo é garantido o direito de resposta na urna!
Por: @fernandoannibolete
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