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Em meio à semana do rock em Brasília, a política também fervilha no Rio de Janeiro, onde o Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta uma acirrada disputa interna. As eleições para a presidência municipal e estadual do partido estão movimentando diversas facções e lideranças, refletindo as complexas dinâmicas internas da sigla.
Na disputa municipal do Rio de Janeiro, quatro nomes se destacam:
Tainá de Paula, que busca a presidência com o apoio do vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, mesmo apoiando Edinho Silva para a presidência nacional, contrariando a posição de Quaquá.
Leonel de Esquerda, vereador de primeiro mandato "geração influencer" e opositor do governo Eduardo Paes, também almeja a presidência municipal com o apoio de Quaquá.
Bob, ex-presidente do PT e atual coordenador do Minha Casa Minha Vida na Secretaria de Habitação, conta com o apoio de figuras históricas como Vladimir Palmeira. Completando o quadro, Alberes Lima, chefe de gabinete da deputada Rosângela Zeidan, também se apresenta como candidato.
Fabio Sá, secretário geral do PT e com apoio de setores de base do movimento social do PT
No âmbito estadual, o cenário parece mais definido. Diego Zeidan surge como candidato único à presidência do PT fluminense, com a aparente desistência de nomes como Lindberg Farias, Benedita da Silva e André Ceciliano. A disputa se concentra nas chapas estaduais, onde Quaquá lidera uma frente que inclui nomes como Celso Pansera, Juarez Barroso e Tainá de Paula, esperando conquistar 51% dos votos do partido.
Em contrapartida, três outras chapas se formam: uma liderada por André Ceciliano, Lindberg Farias e Benedita da Silva, e outra encabeçada por Joãozinho, Ricardinho e Marcelo Sereno e a Outra encabeçada por Erick Vermelho e Fabio Sá, Ambas se posicionam como opositoras ao grupo de Quaquá.
No cenário nacional, a tendência é de uma possível pacificação na corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT.
Jilmar Tatto, antes resistente, agora sinaliza um possível acordo em torno do nome de Edinho Silva para a presidência nacional do partido.
Rui Falcão, que chegou a ser cogitado como alternativa, pode desistir de sua candidatura.
Washington Quaquá, em declaração exclusiva, criticou duramente a possível escolha de Edinho Silva: "Não vejo um cara como o Edinho, com o cabelo engomado e o sapato engraxado, subindo a Mangueira comigo ou indo a um assentamento do MST", afirmou o prefeito de Maricá.
As movimentações no PT do Rio de Janeiro refletem as tensões e alianças que permeiam o partido em nível nacional, com impactos potenciais nas eleições municipais de 2024 e na governabilidade do presidente Lula.
Resumindo o PED:
Disputa PT Municipal (Rio de Janeiro):
Tainá de Paula: Quer ser presidente do PT municipal com apoio de Quaquá. Apoia Edinho (contrariando Quaquá)
Leonel de Esquerda: vereador “influencer” de primeiro mandato que faz oposição ao governo Eduardo Paes quer ser presidente do PT com apoio do Quaquá.
Bob: Ex-presidente do PT, Atual coordenador do Minha Casa Minha Vida da Secretaria de Habitação, Apoiado por figuras históricas como Vladimir Palmeira, Alberes Lima: Atual chefe de gabinete da deputada Rosângela Zeidan
Disputa Estadual (Rio de Janeiro):
Diego Zeidan: Será candidato único à presidência estadual
Nem Lindberg, Benedita ou André Ceciliano devem lançar candidatos.
Chapas estaduais:
a) Chapa de Quaquá:
Inclui Celso Pansera, Juarez Barroso, Alberes Lima, Tainá de Paula, vereadores do PT de Maricá, Márcio Santos. Espera ter 51% do PT nesta chapa
b) Chapa de André Ceciliano, Lindberg Farias, Benedita da Silva, Articulação de Esquerda e DS
c) Chapa de Joãozinho, Ricardinho e Marcelo Sereno
Cenário Nacional:
Grupo de Gleisi tende a fazer acordo com Edinho e ceder tesouraria Jilmar Tatto indica possível pacificação na CNB (tendência majoritária no PT)
Rui Falcão pode desistir de candidatura
Edinho Silva é favorito para a presidência nacional do PT
Washington Quaquá se opõe a Edinho e apoia Humberto Costa para continuar como presidente interino.
Esta situação reflete as complexas dinâmicas internas do PT, com diferentes grupos e lideranças disputando posições de poder tanto em nível municipal quanto estadual e nacional.
Por Ralph Lichotti, Ex-Presidente do PT de Itaperuna, Ex-membro do Diretório Estadual, Ex-Presidente de Setorial Nacional do PT Nacional
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