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As eleições presidenciais nos Estados Unidos atraem atenção global por sua importância geopolítica. À medida que a próxima disputa se aproxima, as pesquisas eleitorais desempenham um papel fundamental na análise do cenário político e na antecipação dos resultados.
A realização de pesquisas eleitorais nos EUA apresenta desafios únicos, já que a eleição é indireta e depende do sistema de delegados do Colégio Eleitoral. Com isso, as pesquisas se concentram principalmente nos estados indecisos, onde a disputa é mais acirrada e pode determinar o resultado final. Além disso, as casas de apostas também se tornaram um termômetro importante para medir o sentimento público e prever tendências.
Uma pesquisa recente da AtlasIntel, instituto que obteve destaque em 2020 por sua precisão, posiciona Donald Trump à frente em todos os estados decisivos, reforçando sua liderança em regiões historicamente disputadas. Segundo o levantamento, Trump tem uma vantagem significativa em estados como Arizona (+6,5), Nevada (+5,5) e Carolina do Norte (+3,4). Em estados como Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, onde a disputa costuma ser acirrada, ele também aparece com uma liderança apertada, consolidando sua posição como favorito nos swing states.
As projeções da AtlasIntel indicam que Trump conquistaria 297 votos eleitorais contra 241 de Kamala Harris, o que o colocaria em uma posição de vantagem na corrida presidencial. As margens apontam para um desempenho expressivo de Trump em estados como Geórgia (51%-46%) e Pensilvânia (49%-47%).
Apesar disso, o cenário eleitoral continua incerto. Na última semana, o mercado de apostas apresentou uma movimentação que reduziu as chances de vitória de Trump de 60% para 55%, após a divulgação de uma pesquisa em Iowa que mostrava Harris liderando por 3 pontos. Vale lembrar que, em 2020, Trump venceu em Iowa com uma margem de 8%, destacando a relevância desses novos números. Por outro lado, outra pesquisa indicou Trump à frente em Iowa por quase 9 pontos, evidenciando a discrepância entre as sondagens e a imprevisibilidade da corrida.
A disputa parece concentrar-se em três estados decisivos: Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Para alcançar a vitória, Harris precisaria vencer nesses três estados, considerando que Trump mantém uma leve vantagem em outros territórios-chave. O empate em Michigan (47% para ambos) reflete a natureza competitiva do estado, enquanto Wisconsin e Pensilvânia, com margens favoráveis a Trump, podem ser determinantes.
Mark Mitchell, chefe de pesquisa da Rasmussen, sugeriu que Trump está em posição de alcançar uma vitória expressiva, comparável à histórica vitória de Ronald Reagan sobre Jimmy Carter em 1980. Andrei Roman, CEO da AtlasIntel, destacou a importância da mobilização do eleitorado branco, especialmente na Pensilvânia e em outros estados do Cinturão da Ferrugem. Segundo Roman, se Trump conseguir uma forte participação desse grupo no dia da eleição, pode garantir vitórias críticas.
O mais recente boletim da Silver Bulletin confirma que Trump mantém uma liderança sólida no Sul e nos estados das Grandes Planícies, enquanto Harris ainda controla redutos no Oeste e Nordeste. Estados cruciais continuam a mostrar um aumento no ímpeto republicano, com Nevada e Carolina do Norte inclinando-se a favor de Trump e o Arizona seguindo uma tendência republicana após meses de incerteza.
Estados tradicionalmente democratas, como Wisconsin e Michigan, permanecem competitivos, enquanto Colorado e Novo México se mantêm como redutos azuis em meio a uma região predominantemente republicana.
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