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A bancada do PT na Câmara está de cabelo em pé com a articulação nos bastidores para acelerar o Projeto de Lei 2858/2022, que tenta dar anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. O medo? Que o Congresso passe a régua e apague os crimes antes mesmo de o STF terminar de julgar os responsáveis.
O líder petista Lindbergh Farias (PT-RJ) já soltou o verbo: considera a jogada uma “obstrução de Justiça” descarada. Para ele, essa pressa toda não passa de uma manobra para blindar aliados de Bolsonaro e evitar que novas cabeças rolem no tribunal. E tem mais: o texto do PL quer livrar a cara de quem agiu a partir de 30 de outubro de 2022, como se nada tivesse acontecido. Ou seja, um verdadeiro apagão jurídico.
Nos corredores do Congresso, o burburinho é que essa movimentação tem um forte viés eleitoral. Estados mais conservadores e bolsonaristas estariam pressionando suas bancadas para empurrar o PL goela abaixo, tentando transformar a Câmara numa espécie de tribunal do perdão. A desculpa? "Pacificação nacional." Mas, para a oposição, o plano real é outro: anular qualquer tentativa de responsabilização pelos atos golpistas.
Diante desse cenário, o PT está se mexendo para tentar barrar a boiada. A estratégia é elevar o custo político para quem embarcar nessa aventura, convencendo partidos do chamado "campo democrático" a fecharem questão contra a proposta.
O jogo, no entanto, ainda está longe do fim. O STF segue com os julgamentos, a pressão política só aumenta, e o embate entre Legislativo e Judiciário promete cenas dos próximos capítulos dignas de um verdadeiro thriller político. Brasília segue pegando fogo!
Por: Arinos Monge.
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