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Na manhã desta quinta-feira (20/3), o copiloto de um helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Marques Monteiro, foi atingido na testa durante uma operação na Vila Aliança, na zona oeste da cidade. O policial foi rapidamente socorrido e levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde passou por cirurgia e segue em estado gravíssimo.
O incidente ocorre em um momento de grande debate sobre a utilização de aeronaves em operações policiais. Uma decisão liminar, decorrente da ADPF das Favelas, que está sendo analisada no Supremo Tribunal Federal (STF), limita o uso de helicópteros apenas em situações de "estrita necessidade", com a condição de que tais situações sejam justificadas em relatórios. A medida tem gerado preocupações sobre a segurança dos policiais em campo.
Especialistas ouvidos destacam que a limitação imposta pode colocar em risco a vida dos agentes, já que, segundo o entendimento vigente, não é permitido que os policiais disparem de helicópteros contra criminosos armados que se encontram no solo e atacam as aeronaves. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) também indicam a ausência de mortes de cidadãos comuns provocadas por tiros disparados de helicópteros, reforçando o debate sobre os riscos envolvidos na operação dessas aeronaves.
O STF está previsto para retomar o julgamento da ADPF das Favelas na próxima quarta-feira (26/3), um tema que promete gerar mais discussões sobre os limites da atuação policial em áreas de risco no Rio de Janeiro.
Fonte: Metropoles
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