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Exclusão de nomes como Portinho (PL), Clarissa Garotinho (PRTB) e Crivella (Republicanos) em pesquisa eleitoral para o Senado gera polêmica no Rio de Janeiro
Instituto Paraná Pesquisa fez levantamento para o Senado, excluindo nomes essenciais na disputa, o que compromete a lisura do processo democrático, considerando que pesquisas criam na cabeça do eleitor uma tendência eleitoral, afinal muitos eleitores não gostam de votar em quem não está nas pesquisas.
Em meio à corrida eleitoral que se aproxima, uma controvérsia envolvendo o Instituto Paraná Pesquisa ganhou destaque no cenário político fluminense. O instituto está sendo questionado por não incluir nomes de grandes políticos que são fortes candidatos ao cargo em seu mais recente levantamento para o Senado Federal, o que levantou suspeitas de favorecimento a dois candidatos do Partido Liberal (PL).
Portinho, por exemplo, afirma a todo momento que é candidato à reeleição ao Senado, logo não há justificativa para tirar o nome do atual líder do PL no Senado Federal. Já o presidente do PRTB "afirma ter pré-candidato ao Senado, mas os institutos de pesquisa insistem em excluir seu nome, misteriosamente". A exclusão de fortes candidatos com histórico eleitoral expressivo compromete a credibilidade do levantamento e pode configurar viés metodológico grave. Segundo a resolução nº 23.600/2019 do TSE, pesquisas eleitorais devem garantir isonomia entre os pré-candidatos com representatividade comprovada, demonstrando inconsistência metodológica na atual pesquisa.
Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-senador, também foi excluído do levantamento, apesar de seu histórico político relevante e sua forte base eleitoral. Em sua última disputa ao Senado, Crivella obteve mais de 3 milhões de votos, representando quase 30% do eleitorado fluminense. Sua exclusão, junto com outros nomes importantes, levanta sérios questionamentos sobre a metodologia adotada pelo Paraná Pesquisa.
A controvérsia levanta questões importantes sobre a transparência e a metodologia dos institutos de pesquisa no Brasil. O advogado especialista em direito eleitoral, Dr. Thiago, explica que "pesquisas que excluem nomes de potenciais candidatos com capital político comprovado podem ser questionadas judicialmente por violação ao princípio da igualdade de condições na disputa eleitoral". Um precedente importante ocorreu em 2018, quando o TRE-MG determinou a suspensão da divulgação de uma pesquisa que omitia candidatos relevantes.
Especialistas em estatística eleitoral apontam que a exclusão seletiva de candidatos pode distorcer significativamente a percepção do eleitorado sobre o cenário político.
Representantes do Paraná Pesquisa ainda não se manifestaram oficialmente sobre a exclusão de nomes importantes. Enquanto isso, assessores dos políticos excluídos da pesquisa já indicaram que estudam medidas legais para questionar a metodologia do instituto junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).
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