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Por José Cassio, do DCM - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é hoje a figura do governo que mais se aproxima da delinquência de Bolsonaro.
Basta ver a sua conduta ao fazer a defesa da suspensão de vacinas, usando irresponsavelmente a OMS para sustentar uma mentira contra a imunização de adolescentes.
Na live com o mandatário na quinta, entre ironias e risadas (falou até em remédio para disfunção erétil), desmereceu a Coronavac, detonou o uso de máscara e até lembrou o “jacaré” – uma referência à piada de Bolsonaro sobre o risco de alguém virar animal caso tomasse vacina.
Estamos falando do ministro da Saúde em plena pandemia, num momento em que o país se aproxima das 600 mil mortes por Covid.
Precisa dizer mais?
Sim, porque a sanha no ministro no seu objetivo de destruir o país não para. Ele quer acabar com o SUS.
Neoliberalismo na Saúde
Queiroga estuda a criação do que intitulou de “open health”, um modelo do “open banking“ visando estimular o sistema de saúde privado.
Orgulhoso, tem espalhado que está se reunindo Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, para tratar do assunto.
A ideia central é estimular a concorrência no setor privado.
Na transmissão, brincando com Bolsonaro, Queiroga olhou o resultado de um exame do mandatário de anticorpos para o coronavírus e diagnosticou:
— O senhor está bem, mas precisa se vacinar.
O povo brasileiro é que precisa se vacinar contra essa gente.
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