Pré-candidatos a prefeitura de Ipatinga se misturam entre esquerda e único representante da direita

Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2024, Ipatinga começa a conhecer os possíveis concorrentes ao cargo de prefeito da cidade. Os principais são: Cida Lima, que representa o PT; Nardyello Rocha, ligado a Geraldo Alckmin; o atual prefeito Gustavo Nunes; e o cientista político Michel Winter, único de Direita na corrida. 

Na última pesquisa de intenção de voto, veículo de comunicação local alinhado ao governo petista, não colocou o nome do ex-marqueteiro do ex-presidente Jair Bolsonaro no levantamento. Michel Winter é conservador, cristão e bolsonarista, e fez parte de campanhas vitoriosas como do próprio Jair Bolsonaro e de Romeu Zema, governador de Minas Gerais. Ele chama atenção pela baixa rejeição e por defender com unhas e dentes as pautas de cunho patriota. Além disso, hoje no cenário nacional, Michel Winter tem a fama de ser "bolsonarista roxo" e um dos poucos que pode ser considerado defensor sincero da nação. 

Provavelmente, a cidade do Vale do Aço mineiro terá Winter e algum dos demais pré-candidatos tornando a eleição uma disputa de duas forças, já que ele é o único que atende a uma parcela da população, alinhada a Jair Bolsonaro. 

DO LADO ESQUERDO

Quem vai lutar contra Michel Winter, representando a esquerda? Lene Teixeira, ex-vereadora, e Cecília Ferramenta, que atualmente é dona de uma das cadeiras na Câmara, eram cogitadas pelo Partido dos Trabalhadores, mas foram preterida por Cida Lima, que atualmente cumpre seu primeiro mandato parlamentar do município. 

Nardyello Rocha pulou do MDB para o PSB, partido do vice-presidente da República e do Ministro da Justiça, Flávio Dino. Ele intensificou as aparições públicas e entrevistas recentemente.

RECOMEÇO DA DIREITA

Minas Gerais é segundo maior colégio eleitoral do país e celeiro de grandes líderes da história, como Juscelino Kubitschek. O que Michel Winter defende é ser em Ipatinga o berço da nova política. 

Segundo ele, o bolsonarismo é uma força avassaladora, mas que precisa de novos representantes. Se a vitória vier em 2024, o caminho estará aberto para o retorno de Jair em 2026.