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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebeu, nesta segunda-feira (10/01), o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Dom Orani Tempesta, que levou a imagem peregrina de São Sebastião, santo que é o padroeiro da cidade e dá nome ao Centro Administrativo (Cass). A visita acontece desde 2010 e faz parte da programação da festa de São Sebastião, a ser celebrada no próximo dia 20.
Dom Orani chegou à sede da Prefeitura e, ainda na parte externa do prédio, foi recepcionado por Paes. O prefeito carregou a imagem de São Sebastião até o local em que foi realizada uma celebração em homenagem à visita.
– É uma bênção o Rio de Janeiro ter um padroeiro como São Sebastião, que é um santo forte, resiliente, lutador, perseverante. O mundo vive um momento de muita dificuldade, mas a nossa cidade está abençoada por esse padroeiro especial. Viva São Sebastião, viva o Rio de Janeiro! – afirmou o prefeito.
Durante a celebração, Dom Orani Tempesta pediu a São Sebastião que interceda, principalmente, pelo fim da pandemia de Covid-19.
Sem procissão
A Trezena começou na sexta-feira passada (07/01), no Santuário Basílica de São Sebastião – Capuchinhos, na Tijuca. Durante 13 dias, a imagem peregrina, levada por Dom Orani, vai percorrer vários pontos da cidade.
Por causa da pandemia, a tradicional procissão pelas ruas do Centro mais uma vez não vai acontecer, para evitar aglomerações e a exposição das pessoas. De acordo com a programação da Arquidiocese do Rio, no dia 20 haverá uma carreata, que sairá da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, na Zona Oeste, em direção à Catedral de São Sebastião, no Centro, onde será realizada uma missa solene.
Quem foi São Sebastião?
São Sebastião foi um leigo e soldado cristão, nascido em Milão, na Itália, por volta do século III, embora haja versões de que tenha nascido em Narbonne, na França.
Nas fileiras romanas, São Sebastião chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Denunciado por isso, foi condenado à morte. Amarrado a um tronco, foi atingido por flechas, mas se salvou.
Recuperado, demonstrou coragem e se apresentou novamente ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, e o acusando de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte, em 20 de janeiro de 288. (Do site da Prefeitura)
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