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Premiado no edital ‘Viva O Talento’, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro (SMC), o espetáculo Flores Astrais – Um Tributo aos 50 anos dos Secos & Molhados, que celebra e reconstitui com ousadia os primeiros shows do icônico grupo Secos & Molhados, lançou Ney Matogrosso e foi imortalizado por inúmeros sucessos, como Sangue latino, Rosa de Hiroshima, O vira, Flores Astrais entre outros, estará pela primeira vez, em Realengo, na Areninha Cultural Gilberto Gil, em uma única apresentação, gratuita e aberta ao público, no sábado dia 5 de outubro, às 20h.
Secos & Molhados revolucionou pela força de suas canções, pelos seus figurinos ousados, pelas maquiagens criativas e pela movimentação gestual cênica, que colocou não só a MPB, como a cena pop brasileira dos anos 70 de cabeça pra baixo, em plena ditadura militar. O show tributo passou pelos principais teatros do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e também recebeu o “Prêmio Funarj Música Ao Vivo 2023” e ficou entre os primeiros colocados no “Prêmio Rio do Rock” da Funarj, em 2023.
No espetáculo, um grupo de experientes músicos – Danilo Fiani (voz), Luiz Lopez (voz, piano, escaleta, violão de 12 cordas), Mario Vitor (voz, guitarra, violão de nylon e gaita), Odeid – um legítimo Ronaldo (contrabaixo) e Rike Frainer (bateria, ganzá duplo e castanholas) – homenageia Ney Matogrosso, João Ricardo e Gerson Conrad, e resgata um repertório fantástico, respeitando os arranjos, as sonoridades e a ambientação originais. O que parecia impossível e apenas um sonho até para músicos experientes tornou-se o Flores Astrais: Um Tributo aos Secos & Molhados. Um trabalho meticuloso que exigiu muita dedicação e pesquisa para tentar reproduzir uma das mais preciosas e populares pérolas da MPB, formando um caldeirão para de novo emocionar um país inteiro – mais de 50 anos depois.
“Flores Astrais – Um Tributo aos 50 anos dos Secos & Molhados” se espelha na arte do Desbunde, na qual Ney Matogrosso e banda eram expoentes, tão representativa na transgressão e massificação da cultura nacional, que renovou o cenário artístico, transformou de certa forma significativa. Secos & Molhados traziam um teor de liberdade onde não havia. Caracterizavam-se na busca de novos valores e novas formas de expressão, transgrediam os valores ditos formais da sociedade pautados direta ou indiretamente pelos princípios da contracultura. O primeiro álbum de 1973 bateu todos os recordes de vendas, ultrapassando Roberto Carlos e Jair Rodrigues, naquele ano.
O espetáculo, com direção artística, cenografia e iluminação de Djalma Amaral, com produção executiva da Portal Produções, prima pela qualidade musical e traz ao público toda a efervescência e irreverência dos Secos & Molhados e por intermédio de uma seleção de 24 músicas, resgata um repertório revolucionário, poético e absolutamente atemporal.
João Ricardo, fundador, integrante e maior compositor dos Secos & Molhados, acompanha o projeto desde o seu início e assistiu ao espetáculo no Blue Note São Paulo (2024), ficou nitidamente emocionado e chancelou o espetáculo como “...o melhor tributo aos Secos & Molhados... Músicos primorosos e excelentes artistas”, e pessoalmente, no palco, em poucas palavras resumiu, que sua obra: “Floresceu!”.
O projeto, contemplado pelo edital “Viva O Talento”, disponibilizará intérprete de libras durante o show e profissional capacitado e sensibilizado para atender ao público, os ingressos serão gratuitos e retirados na bilheteria do teatro, sujeitos à lotação do teatro, ou retirados pelo site Eleven Tickets (riocultura.eleventickets.com).
SERVIÇO:
FLORES ASTRAIS – UM TRIBUTO AOS 50 ANOS DOS SECOS & MOLHADOS
Local: Areninha Cultural Gilberto Gil
Avenida Marechal Fontenele, 5000, Realengo
Data: Sábado, 5 de outubro, às 20h
Classificação livre (menores de 14 anos somente acompanhados dos responsáveis)
Ingressos gratuitos
Retirar ingressos na plataforma Eleven Tickets ou na bilheteria
Informações: 3333-2889/3462-0774
FICHA TÉCNICA
Músicos:
Danilo Fiani: voz
Luiz Lopez: voz, piano, escaleta e violão de 12 cordas
Mario Vitor: voz, guitarra, violão de nylon e gaita
Rike Frainer: bateria, ganzá duplo e castanholas
Odeid: contrabaixo (músico contratado)
Djalma Amaral: direção artística, iluminação e cenografia
João Vicente: técnico de som
Nei de Paula: assistente de palco/roadie
Arlete Rua: confecção de adereços
Suely Mesquita: preparação corporal
Thaís Monteiro: fotografia
Jornal Eu Rio/Edison Corrêa: assessoria de imprensa
Signus Design: designer gráfico
Portal Produções: produção geral
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