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No Rio de Janeiro, foi realizado o Primeiro Fórum Cultural Empresarial Brasil-Angola, um evento histórico que marca o início de uma importante cooperação entre o Brasil e o continente africano, com foco em Angola. A CEO do evento, Ana Cristina, concedeu uma entrevista exclusiva, na qual destacou os objetivos e as perspectivas dessa nova fase de intercâmbio econômico, cultural e empresarial.
Segundo Ana Cristina, o Brasil, embora seja um país com fortes laços históricos e culturais com Angola, tem ficado para trás em relação a outros países, como os europeus e americanos, na promoção de negócios e parcerias com o continente africano. Ela ressaltou que o fórum é um “pontapé inicial” para a criação de novas oportunidades em diversos setores, como saúde, educação, cultura, e turismo, além do fortalecimento de parcerias empresariais e jurídicas.
"O Brasil foi o primeiro a reconhecer a independência de Angola, e isso facilitou a criação de laços que precisam ser retomados. O angolano gosta do brasileiro, e poderíamos ter avançado muito mais nesse intercâmbio de negócios e turismo", afirmou Ana Cristina.
O evento também contou com a participação de importantes instituições, como o Sebrae e a Federação das Câmaras de Comércio Exterior, que discutiram linhas de crédito e financiamento para incentivar a participação de pequenos e médios empresários brasileiros no mercado angolano. Além disso, foram discutidas oportunidades no turismo étnico e no intercâmbio de profissionais e serviços de saúde.
Ana Cristina mencionou que a língua portuguesa, compartilhada por ambos os países, é um facilitador nesse processo de aproximação, mas o objetivo é expandir o intercâmbio também com outros países africanos de língua inglesa e alemã.
"A nossa intenção é aumentar o diálogo e viabilizar oportunidades para os empresários brasileiros, permitindo que eles explorem o comércio com a África", concluiu Ana Cristina.
O Primeiro Fórum Cultural Empresarial Brasil-Angola surge como um marco no fortalecimento das relações entre os dois países, com perspectivas promissoras para futuras edições e parcerias.
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Oscar Müller
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