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Com o objetivo de valorizar o imaginário popular da Amazônia e promover o acesso à cultura regional, a professora e pesquisadora Monique Pereira desenvolve o projeto “O Mítico na Amazônia”, contemplado com recursos da Lei Paulo Gustavo. A iniciativa propõe um resgate das lendas tradicionais da floresta, como o Boto, a Matinta Perera e o Curupira, seres que habitam a oralidade e a identidade do povo amazônida.
“Os mitos amazônicos são muito mais do que contos populares: eles expressam uma visão de mundo, uma forma de se relacionar com a natureza, com o sagrado e com o coletivo.
Recontá-los é também um ato de resistência cultural”, afirma Monique.
O projeto parte da escuta ativa das narrativas orais, da pesquisa em fontes literárias e da experimentação com diferentes linguagens artísticas, promovendo oficinas e ações culturais abertas ao público. A proposta é contribuir para a preservação dos mitos como patrimônio imaterial da região, além de estimular a reflexão crítica sobre os sentidos simbólicos dessas histórias no mundo atual.
Aprovado por meio da Lei Complementar n.º 195/2022 – a chamada Lei Paulo Gustavo, que destina recursos para ações culturais em todo o país –, o projeto reafirma o potencial transformador da arte e da educação no fortalecimento da memória e da identidade amazônica.
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