PT Nacional unido contra Quaquá na Presidência do PT: Disputa interna atrasa reforma ministerial e nomeação de Gleisi Hoffmann

Lula reafirma apoio a Edinho Silva para comando do partido, enquanto resist

PT Nacional unido contra Quaquá na Presidência do PT: Disputa interna atrasa reforma ministerial e nomeação de Gleisi Hoffmann

A reforma ministerial do governo Lula e a possível nomeação da deputada federal Gleisi Hoffmann como ministra enfrentam um obstáculo inesperado: a disputa pela presidência do Partido dos Trabalhadores (PT). O cenário político interno da legenda tem se mostrado mais complexo do que o previsto, atrasando decisões importantes para o Executivo federal.

Gleisi Hoffmann, atual presidente nacional do PT, está cotada para assumir um ministério no governo Lula. No entanto, para isso, Lula exige que precisaria renunciar à presidência do partido. O que parecia ser uma transição simples tornou-se um imbróglio político devido à resistência de membros da direção em deixar o partido sob o comando do vice-presidente Washington Quaquá.

Quaquá, que já foi alvo de polêmicas e enfrenta denúncias de corrupção relacionadas à sua gestão em Maricá (RJ), é visto com desconfiança por grande parte da direção petista. Há temores de que sua liderança possa expor o partido a críticas da oposição e prejudicar a imagem da legenda nacionalmente.

O presidente Lula tem reafirmado sua preferência por Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, para assumir o comando do PT. Em conversas com integrantes do partido, Lula tem enfatizado que considera Edinho como a pessoa de confiança para gerir o partido de acordo com suas diretrizes.

Uma solução alternativa proposta por alguns dirigentes seria um acordo para indicar José Dirceu como presidente interino até as próximas eleições internas do PT. No entanto, essa opção enfrenta resistências, inclusive do próprio Lula.

Partido busca alternativas para evitar que vice-presidente polêmico assuma comando nacional

O Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta uma crise interna que está impactando diretamente os planos do governo Lula, à ascensão de Washington Quaquá, atual vice-presidente, ao comando da legenda.

Quaquá, conhecido por declarações polêmicas e alvo de denúncias de corrupção relacionadas à sua gestão em Maricá (RJ).

"Se um único vereador de oposição em Maricá, Ricardinho Netuno, já faz um estrago na soberba e devaneios de Quaquá, abrindo por suas denúncias diversas ações do MP e PF na cidade, imagina o que a tropa de elite da direita iria fazer com Quaquá na presidência do PT Nacional", comentou uma fonte interna do partido, que pediu anonimato.

A situação é ainda mais delicada considerando que, com exceção do PT do Rio de Janeiro, que mantém laços estreitos com a gestão de Maricá, nenhum outro diretório estadual do partido apoia a ideia de Quaquá na presidência nacional.

A expectativa é que uma solução seja encontrada durante a próxima reunião da Executiva Nacional do PT, prevista para ocorrer neste fim de semana, durante as celebrações do aniversário do partido.

Este impasse interno não apenas atrasa a reforma ministerial planejada por Lula, mas também evidencia as complexidades da política intrapartidária e seu impacto direto nas decisões do governo federal.

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Por Ultima Hora em 18/02/2025
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