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Dupla jogada: Quaquá fortalece Lula e mira governo do Rio em 2026, só falta combinar com o povo
Trazemos novas revelações sobre as articulações políticas que estão movimentando os bastidores em Brasília e no Rio de Janeiro, com potencial para impactar significativamente as eleições de 2026. No centro dessas movimentações está Washington Quaquá, prefeito de Maricá (RJ) e vice-presidente nacional do PT, que não apenas busca fortalecer a chapa do presidente Lula para a reeleição, mas também pavimenta o caminho para realizar seu próprio sonho político: tornar-se governador do Rio de Janeiro.
Quaquá tem liderado uma movimentação para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convide o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), a compor sua chapa como vice na disputa pela reeleição em 2026. Esta estratégia, inicialmente vista como uma manobra para fortalecer a posição do PT no Rio e enfraquecer o bolsonarismo, revela-se agora como parte de um plano mais amplo e pessoal do próprio Quaquá.
"A gente isolaria o bolsonarismo no Rio, que é um estado central para a direita. Se a gente enfraquece o grupo de Jair Bolsonaro aqui, será uma vitória. Paes é um nome querido no Rio, ajuda, é jovem, agrega à chapa", afirmou Quaquá, destacando os benefícios aparentes da manobra.
No entanto, fontes próximas às negociações revelaram ao Jornal Nacional que o vice-presidente do PT vê nessa articulação uma oportunidade de abrir caminho para sua própria candidatura ao governo do Rio. Ao emplacar Paes como vice de Lula, Quaquá eliminaria um forte concorrente da disputa estadual, considerando que o atual prefeito do Rio é apontado como favorito para o cargo de governador, de acordo com pesquisas recentes.
A estratégia de Quaquá é multifacetada:
"Tenho conversado com todo mundo aqui no estado e em Brasília. Depois do Lula (caso reeleito), não há ninguém no mercado eleitoral para 2030. Esse alguém pode ser o Eduardo. Quem for vice do Lula terá uma importância enorme", destacou Quaquá, em uma declaração que agora ganha novos contornos à luz dessas revelações.
Nos bastidores, o petista também tem buscado interlocução com líderes do governo Cláudio Castro, atual governador do Rio. Ele percebe uma certa receptividade às conversas e não descarta a possibilidade de Castro disputar o Senado em uma eventual chapa com Thiago Pampolha (MDB), atual vice-governador, mas fora do PL. Esse cenário poderia favorecer ainda mais as ambições de Quaquá, ao fragmentar potenciais adversários.
As articulações de Quaquá demonstram a complexidade do jogo político que se desenha para 2026, onde movimentações aparentemente voltadas para o cenário nacional podem ter profundas implicações nas disputas estaduais. À medida que essas negociações avançam, o panorama político tanto no Rio de Janeiro quanto em nível federal promete passar por significativas transformações.
Essas revelações adicionam uma nova camada de complexidade ao já intrincado cenário político brasileiro, mostrando como ambições pessoais e estratégias partidárias se entrelaçam na construção das alianças e candidaturas para as próximas eleições.
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Com informações de O Globo
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