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O presidente da Bolívia, Luís Arce, alertou nesta quarta-feira 26 contra o que chamou de “mobilização irregular de algumas unidades do Exército”. O principal suspeito de liderar a escalada golpista é o comandante do Exército Boliviano, Juan José Zúñiga.
Zúñiga atuou como comandante geral do Exército Boliviano de 2022 até esta semana, quando foi destituído pelo presidente. Ele perdeu o cargo após uma série de ameaças ao ex-presidente Evo Morales.
Em declarações anteriores à tentativa de sedição, o militar chegou a dizer que Morales “não pode mais ser presidente deste país”. Ele afirmou ainda que não permitiria “aqueles que atropelam a Constituição, aqueles que desobedecem ao mandato do povo”.
Na terça-feira 25, Morales respondeu afirmando que esse tipo de ameaça “nunca aconteceu em uma democracia”. Acrescentou alertando que “a nossa democracia está cada vez mais em perigo”, comentou em suas redes sociais.
Morales rompeu com Arce no ano passado, mas faz parte do mesmo movimento do atual presidente. Um regimento do Exército colocou francoatiradores em uma praça de La Paz, capital do país.
Além das acusações de tramar um golpe, Zúñiga já se envolveu em suspeitas de desviar cerca de 2,7 milhões de pesos bolivianos (cerca de 1,76 milhões de reais).
Com informações Carta Capital
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