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O Dia Internacional da Mulher, decretado pela ONU, celebra as conquistas e lutas das mulheres ao redor do mundo. Dentro deste contexto, as mulheres judias em Israel e no mundo se destacam por seu papel cultural central na educação familiar e por suas contribuições significativas para a sociedade, demonstrando uma forte combinação de intuição e análise crítica.
No judaísmo, as mulheres são vistas como figuras chave na transmissão de valores culturais e educacionais dentro da família. Elas são consideradas detentoras de grande capacidade analítica e intuitiva, funções essenciais para o fortalecimento da unidade familiar. Em Israel, esse protagonismo é refletido nas oportunidades educacionais e na contínua luta pelo equilíbrio entre tradição e modernidade.
A cultura judaica assegura direitos importantes para as mulheres, incluindo o reconhecimento dos seus direitos sexuais. As mulheres têm a liberdade de buscar prazer em suas relações, e os homens são culturalmente incentivados a valorizar a satisfação de suas parceiras. Além disso, é possível para as mulheres requisitarem o divórcio religioso caso estejam insatisfeitas com seus casamentos, destacando um nível de autonomia pessoal ainda raro em muitas outras culturas.
A trajetória de Golda Meir, uma das fundadoras e ex-primeira-ministra de Israel, serve como exemplo do impacto das mulheres na política. Meir, ativista e sindicalista, foi uma líder que moldou a história de Israel. Sua participação no sindicato Histadrut e no partido trabalhista Mapai, assim como seu papel proeminente em diversas pastas do governo, demonstram o poder da liderança feminina em uma nação moderna.
Em Israel, a participação das mulheres no exército e em campos como ciência e tecnologia é fortemente incentivada.
Durante eventos trágicos como os ataques do Hamas em 07/10, a resiliência feminina se destaca. Mulheres em Israel enfrentam desafios de segurança nacional enquanto continuam a quebrar barreiras nas áreas tecnológicas e de defesa.
Apesar do progresso observado em Israel, muitas mulheres ao redor do mundo ainda enfrentam graves desafios. Em diversas culturas, especialmente em algumas partes do mundo árabe, mulheres são submetidas a práticas opressivas e têm seus direitos negados. Este contraste levanta questões sobre o silêncio das grandes entidades femininas globais, incluindo aquelas no Brasil, que nem sempre priorizam suas manifestações em apoio a essas mulheres.
No Brasil, assim como em muitos outros países, mulheres de baixa renda enfrentam dificuldades diárias para garantir a sobrevivência de suas famílias. Muitas vezes, são obrigadas a deixar seus filhos sem supervisão adequada, perpetuando ciclos de pobreza e exclusão social.
Precisamos dispensar homenagens poluídas que não resultam em mudanças reais para essas mulheres o que é essencial, pois desvia o foco das políticas verdadeiramente transformadoras.
É urgente um chamado à ação e reflexão acerca das condições das mulheres no mundo inteiro. Modelos de transformação social e cultural que ofereçam escolhas dignas e justas precisam ser desenvolvidos e promovidos ativamente. Somente através de ações concretas e contínuas é possível assegurar um futuro de igualdade e respeito para todas as mulheres, inspirando uma verdadeira solidariedade feminista global.
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