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Regina Celi, ex-presidente da Acadêmicos do Salgueiro, também estava na mira dos ex-policiais Ronnie Lessa, preso por executar Marielle Franco, e Edmilson da Silva Oliveira, morto em 2021. A informação consta no inquérito da Polícia Federal.
De acordo com os documentos, Ronnie Lessa monitorou Marielle e Regina nos dias 1º, 2, 7 e 17 de fevereiro de 2018. A ideia era matá-la no dia da apuração do resultado do desfile das escolas do grupo especial do carnaval carioca. O ex-policial vigiou Regina Celi com o mesmo carro utilizado para executar a vereadora, um Chevrolet Cobalt prata. O assassinato só não ocorreu por “problemas de logística”.
Em delação premiada, Ronnie afirmou que a recompensa por matar Marielle era mais rentável, mas que Edilson da Silva Oliveira, o Macalé, chegou a rebatê-lo afirmando que não “tinha como negar um pedido” do bicheiro Bernardo Bello, que pagaria R$ 50 mil mensais.
O ex-policial chegou a encontrar o bicheiro. Durante o encontro, ficou decidido que o pagamento pela morte de Regina Celi, então presidente do Salgueiro, seria dividido entre Macalé e Maxwell Simões, o Suel, que seria responsável por dirigir o carro utilizado no crime.
Regina Celi seria morta por conflitos na sucessão da presidência da escola de samba. Ela foi eleita em 2018, sob protestos do candidato André Vaz, que representava os interesses de Bernardo Bello.
A morte de Celi só não foi concretizada pois Suel mudava constantemente o local onde o carro utilizado por eles estava estacionado.
Via Tupi FM
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