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O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin se desfiliou do PSDB nesta quarta-feira (15/10), depois de 33 anos de partido, para sedimentar sua candidatura a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula, do PT. Alckmin deve se filiar ao PSB.
Pelo acordo proposto nos últimos dias, com Alckmin como vice de Lula, Fernando Haddad consolida sua candidatura ao governo do Estado de São Paulo e Marcio França segue com seu futuro indefinido. Segundo o próprio Haddad disse em entrevista recente ao site Ópera Mundi, ele está tendo várias conversas com Marcio França e em nenhum momento ele disse que abandonaria a ideia de sair como governador, mas com o movimento da saíde Alckmin do ninho tucano tudo pode mudar .
Ainda ontem o colunista Vicente Nunes, do jornal Correio Braziliense, divulgou que Haddad abriria mão da candidatura a governador e se candidataria ao senado, o que foi prontamente desmentido.
Por meio do Twitter, Haddad negou que seja candidato ao Senado e que qualquer negociação tenha sido fechada. “É completamente falsa a informação, veiculada pela imprensa , de que cogito candidatura ao Senado. Sequer entraram em contato comigo”, disse.
Congressistas garantem que tudo caminha na direção da proposta fechada com o PSB, pois, ainda que o PT não seja muito afeito a concessões, o objetivo desse acerto é levar Lula de volta ao poder. O inimigo a ser batido, dizem parlamentares, é o presidente Jair Bolsonaro. Lula a Alckmin estão dispostos a isso.
A aliança entre o agora ex-tucano e o petista agrada outros partidos de esquerda e de centro-direita. “É preciso ter uma chapa de equilíbrio”, afirma um congressista. A aliança entre Lula e Alckmin ainda passa pela criação de uma federação de partidos de esquerda. “Isso indica que os 26 estados e o Distrito Federal estarão coligados. Isso resolve muita coisa”, acrescenta.
Por Rodrigo Nascimento
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