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O Ministério da Saúde encerra o ano com conquistas históricas ante o cenário de desmonte encontrado no começo da atual gestão. Um marco importante foi o aumento da cobertura de 15 das 16 principais vacinas do calendário infantil, depois de quedas consecutivas desde 2016. A retomada de programas e expansão de serviços resultou no aumento da assistência em saúde e do atendimento da população em todo o país.
“O ano de 2023 foi ano de reconstruir. O de 2024 foi ano de cuidar. E 2025 será o ano de colher, assim como tem dito o presidente Lula. Que em 2025 essa colheita traga ainda mais investimentos, ações e conquistas para garantir ao povo brasileiro o seu direito à saúde e ao bem viver”, afirma a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Sobre a melhoria de indicadores, a ministra destaca avanços na vacinação: “também foram conquistas memoráveis do nosso trabalho a saída do Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo, segundo a Unicef/OMS e a certificação de país livre do Sarampo , título perdido em 2019”.
Soma-se às várias conquistas o fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família , que ganhou novas equipes. Na atenção especializada, houve aumento de investimentos que resultou no credenciamento de novos serviços em todas as regiões do país
O Mais Acesso a Especialistas foi um sucesso de adesão entre os gestores estaduais. Todos firmaram compromisso junto à estratégia que vai tornar o acesso do paciente às consultas e aos exames o mais rápido possível e com menos burocracia.
O reforço na assistência às mães e bebês foi outra novidade com o lançamento da Rede Alyne , que substitui a antiga Rede Cegonha. O Mais Médicos também foi integrado com novos profissionais, levando mais cuidado à população.
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Assista, abaixo, na íntegra, ou leia a mensagem da ministra sobre a gestão
Assista ou ouça à entrevista da ministra à Voz do Brasil sobre ações em destaque
Confira outras conquistas e ações:
Aumento da vacinação infantil
Houve crescimento na cobertura vacinal de 15 das 16 principais vacinas do calendário infantil. Em 2024, 12 vacinas ultrapassaram o percentual do ano anterior e três já atingiram a meta – BCG, Tríplice Viral e reforço da poliomielite. Entre os destaques de crescimento estão: as vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP).
O aumento das coberturas vacinais é resultado de ações como o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação , enfrentamento à desinformação e do apoio aos estados e municípios para adoção de novas estratégias, além do acompanhamento delas.
Ainda no campo das vacinas, a imunização de Covid-19 foi ampliada com incorporação no Calendário do Programa Nacional de Imunizações para crianças, gestantes e idosos. O Ministério da Saúde fechou aquisição de mais de 69 milhões de doses para os próximos dois anos, com economia de mais de R$1 bilhão.
Mais investimento na Atenção Primária
A Atenção Primária à Saúde , porta de entrada do SUS, também teve os serviços fortalecidos. Foram criadas mais de 4,7 mil novas equipes de Saúde da Família e, atualmente, conta com 26,7 mil profissionais do Mais Médicos – o dobro em relação a 2022, sendo 60% deles em regiões de maior vulnerabilidade.
A retomada do investimento em saúde bucal, com orçamento de R$ 4,8 bilhões em 2024, três vezes mais que em 2022, demonstra o compromisso com a garantia de assistência integral a todos os brasileiros.
Fortalecimento da Atenção Especializada
Na atenção especializada, o aumento de investimentos resultou no credenciamento de mais de 30 mil serviços especializados abrangendo todas as regiões do país, ampliando a oferta de consultas e exames. Houve um aumento de 32% no número de cirurgias eletivas. Pelo P rograma Nacional de Redução de Filas , foram realizadas mais de 1,5 milhão de cirurgias.
Para enfrentar um gargalo histórico na saúde pública no Brasil, outra novidade foi o lançamento do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), voltado à redução do tempo de espera por consultas, exames e cirurgias. Com a adesão massiva dos estados e municípios, o Ministério da Saúde repassou cerca de R$ 560 milhões para o início da oferta de tratamento integrado e resolutivo proposto pelo programa. Para o próximo ano, serão R$ 2,4 bilhões, com saúde digital, desburocratização e gerenciamento eficiente das filas.
O serviço de atendimento de urgência por meio do Samu 192 também encerrou 2024 fortalecido. Mais 179 cidades brasileiras de 15 estados foram beneficiadas com a entrega de 258 novas ambulâncias para renovação da frota. A cerimônia de entrega aconteceu no município de Sorocaba (SP), com participação da ministra. A oferta dos novos veículos será possível graças ao investimento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) , no valor de R$ 74,5 milhões. Foi a quinta entrega de viaturas feita em 2024.
A melhoria do acesso das brasileiras e dos brasileiros a medicamentos também foi priorizado. O Programa Farmácia Popular , depois de oito anos de estagnação, ampliou a oferta de medicamentos gratuitos – agora 95% dos itens são de graça – e credenciou farmácias pela primeira vez em 395 cidades. O desempenho do programa e investimento recorde, na ordem de mais de R$ 3,3 bilhões em 2024, apontam para a manutenção da sua prioridade e do seu orçamento.
SUS mais equitativo
Para reduzir a desigualdade de acesso à saúde acirrada nos anos anteriores, um marco dessa gestão é a priorização de populações vulneráveis, com a interiorização dos programas, e com adoção de estratégias de ações afirmativas para negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, além da expansão dos Núcleos de Telessaúde (de 10, em 2022, para os atuais 29) para levar atendimento às regiões mais longínquas.
Para o futuro, o Ministério da Saúde continuará a trabalhar na expansão e melhoria do cuidado à população, buscando impactos de longo prazo. Foi lançado o Brasil Saudável – primeiro programa do mundo para eliminação de doenças socialmente determinada.
Com a Rede Alyne, o Ministério da Saúde criou uma estratégia para reduzir a mortalidade materna. Para responder aos desafios futuros e promover um SUS resiliente, serão investidos R$ 57,4 bilhões para retomada do Complexo Econômico-Industrial da Saúde: a meta é nacionalizar 70% dos insumos em saúde do SUS até 2033 - hoje, Brasil produz 45%.
Reforço da mobilização contra a dengue
Para reduzir os impactos da dengue e outras arboviroses para o próximo período sazonal, o Ministério da Saúde lançou, em setembro, o Plano de Ação 2024/2025 , construído de forma tripartite e com a participação de pesquisadores e profissionais de saúde que atuam na ponta, em contato direto com as comunidades e que conhecem de perto os desafios em cada região do país.
Como parte do Plano, o Ministério investe R$ 1,5 bilhão no controle da dengue, um aumento de 50% em relação ao ciclo anterior, com ações que incluem o uso de novas tecnologias, como o método Wolbachia e mosquitos estéreis; garantia de doses de vacina para o público-alvo; ampliação de insumos laboratoriais para testagem; e distribuição de inseticidas e biolarvicidas para o controle vetorial.
Ministério da Saúde
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