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A sétima votação na Câmara de Vereadores do Rio que pautou a revogação das medalhas Pedro Ernesto para os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, ambos presos acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mais uma vez terminou com a manutenção das honrarias.
Nesta quinta-feira (06), 44 vereadores estiveram presentes, mas apenas 23 registraram voto. 17 votaram para que as honrarias fossem canceladas, um optou pela manuteção e cinco se abstiveram. O presidente da casa é impedido regimentalmente de votar, mas soma na contagem geral. Com isso, faltaram dois parlamentares para que se alcançasse o quórum mínimo de votantes.
Depois da sessão, a vereadora Mônica Benício (PSOL), viúva de Marielle, que tenta revogar as medalhas desde o dia 9 de maio, afirmou que não vai recuar:
“A cidade do Rio de Janeiro, o Brasil e o mundo, que se comoveu com esse assassinato que seguiu por 6 anos e 10 dias cobrando justiça até que a polícia apontasse o nome dos mandantes, não recuaram da sua posição entendo que era um exercício democrático a justiça por Marielle e Anderson. Seguirei cobrando (a revogação) porque o Rio de Janeiro tem o direito de saber, no painel, quais os vereadores que estão do lado da democracia e qual estão do lado da milícia, da barbárie e da violência”, contou.
Depois da sétima tentativa de revogação das honrarias ser negada, deverá ser marcada para a próxima terça-feira (11) mais uma sessão para o cancelamento das medalhas Pedro Ernesto aos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, que estão presos desde o dia 24 de março.
Com informações Tupi FM
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