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Baile Verde e Branco 'Não Existe Mais Quente'
A casa de shows mais famosa da Barra da Tijuca, Ribalta, vai ser palco de uma agitada apresentação, um verdadeiro baile de carnaval, com a Mocidade e a bateria 'Mais Quente' do Rio, com o pagode do Adame e diversas escolas de samba.
A Mocidade, dona do hit do momento, vai festejar uma noite daquelas com a presença de diversas escolas de samba.
Além disso, o pagode do Adame, um dos grupos do momento, também se apresentará para deixar a noite ainda mais perfeita.
Sábado, a partir das 22h, Baile Verde e Branco.
Sobre a Mocidade
A Mocidade Independente de Padre Miguel, uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio de Janeiro, anunciou recentemente Zé Paulo Sierra como seu novo intérprete oficial para o Carnaval de 2024. A escolha de Sierra, que já cantou o samba-enredo da Unidos da Viradouro, foi anunciada nas redes sociais da escola, marcando uma nova fase para a Mocidade Independente??.
Para o Carnaval de 2024, a Mocidade Independente de Padre Miguel escolheu um samba-enredo que celebra o caju, uma fruta tropical conhecida por sua doçura e popularidade no Brasil. Este enredo busca resgatar a brasilidade e a sensualidade do povo brasileiro, prometendo um desfile cheio de energia e cor na Sapucaí????.
A escolha do enredo e do intérprete são passos significativos na preparação para o Carnaval, um evento que reflete a cultura e a criatividade do Brasil. A Mocidade Independente de Padre Miguel é conhecida por seus desfiles inovadores e temáticas vibrantes, e as expectativas para o Carnaval de 2024 são altas, tanto para os membros da escola quanto para os entusiastas do Carnaval em todo o mundo.
Fundação
A Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel foi oficialmente fundada em 10 de novembro de 1955.
Nome, cores, símbolo e apadrinhamento
O nome da escola foi adaptado do Bloco Mocidade do Independente. Foram mantidas as cores verde e branco do Bloco. O símbolo da Mocidade é uma estrela de cinco pontas. Por isso, a escola é apelidada de "estrela-guia da Zona Oeste".
Diversos sambas da escola fazem referência ao símbolo e às cores da agremiação, como, por exemplo, os sambas de 1990 ("Meu ziriguidum fez brilhar no céu / A estrela guia de Padre Miguel"); 1997 ("Nos teus olhos vejo minha estrela brilhar"); 2006 ("Sou a onda que te leva nesta folia / Um verde e branco mar de energia"); 2007 ("Da emoção eu faço a arte / Em verde e branco, com a Mocidade"); entre outros.
Bandeira
A bandeira da Mocidade em 2010
A bandeira, ou pavilhão, da escola possui dezesseis raios intercalados (oito verdes e oito brancos), partindo de duas circunferências concêntricas centrais (uma branca e outra amarelo-ouro) em direção às extremidades da bandeira.
Na circunferência branca, a inscrição "Mocidade Independente de Padre Miguel", com letras de cor verde. Dentro da circunferência branca, uma outra circunferência, de cor amarelo-ouro, onde está o símbolo da escola, uma estrela de cinco pontas na cor verde. Dentro da estrela, um círculo central, de cor branca, com a inscrição "G.R.E.S." (Grêmio Recreativo Escola de Samba), em letras verdes.
Abaixo das circunferências, no raio inferior central, fica inscrito o ano de confecção do pavilhão.
História
Campeã do Grupo Especial em 1979, 1985, 1990, 1991, 1996 e 2017
Desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel de 1961.
Em 1958, foi campeã do grupo de acesso com o enredo "Apoteose ao Samba", mas o que realmente marcou esse carnaval foi que nele foi realizado, pela primeira vez sob o comando de Mestre André, a célebre "paradinha da bateria" em frente à comissão julgadora.
A partir da "paradinha" feita por Mestre André, a "paradinha" foi aderida anos depois pelas outras escolas de samba, e hoje em dia todas as baterias das escolas de samba do Rio de Janeiro e do Brasil a fazem.
Em 1975, a Mocidade vence pela primeira vez as "quatro grandes", num desfile realizado em outubro durante o congresso da ASTA - American Society of Travel Agents, no Rio de Janeiro, em que as escolas do grupo principal realizaram um desfile competitivo, a Mocidade foi campeã.
Em 1976, por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10.
Em 1979, ainda com Arlindo Rodrigues, a Mocidade conquista o seu primeiro campeonato com "O Descobrimento do Brasil".
No primeiro ano de Fernando Pinto na Mocidade, em 1980, a escola conquistou um segundo lugar com o enredo "Tropicália Maravilha". Em 1983, a Mocidade recebe o Estandarte de Ouro de melhor comunicação com o público com o enredo "Como era verde o meu Xingu". Fernando permaneceu na escola até 1987, ano de sua morte, e fez grandes carnavais na Mocidade na década de 1980: além de "Tupinicópolis", deu à escola o título de 1985, com "Ziriguidum 2001". Nesse carnaval, a Mocidade entraria na Avenida com um enredo futurista, projetando o carnaval do próximo século
Na década de 1990, a Mocidade passaria ao comando de Renato Lage, que consagrou a escola campeã em três anos: em 1990, contando sua própria história ("Vira Virou, a Mocidade Chegou"); em 1991, falando sobre a água ("Chuê, Chuá… As Águas Vão Rolar"); e em 1996, com um enredo sobre a relação entre o homem e Deus ("Criador e Criatura").
Em 1997, após ser vice-campeã com o enredo "De corpo e alma na avenida", a Mocidade perdeu seu patrono, Castor de Andrade.
Em 2017: "As Mil e Uma Noites de Uma 'Mocidade' pra Lá de Marrakesh"
Desfile campeão da Mocidade no carnaval 2017.
A Mocidade foi a terceira escola a se apresentar na segunda noite do Grupo Especial de 2017. Um dos destaques da apresentação foi a comissão de frente, coreografada por Jorge Teixeira e Saulo Finelon, que utilizou truques de ilusionismo para fazer Aladim voar sobre um tapete e beduínos carregarem cestos de onde surgiam odaliscas. Foi a Comissão de Frente mais premiada do ano, recebendo prêmios como o Estrela do Carnaval, SRzd, S@mba-Net, Tamborim de Ouro, entre outros. A Mocidade terminou a apuração das notas em segundo lugar, com um décimo a menos que a campeã, Portela.
A escola entrou com recurso na Liga contra o resultado e ameaçou procurar seus direitos na Justiça. Em uma plenária realizada no dia 5 de abril de 2017, a LIESA decidiu dividir o título de campeã entre Portela e Mocidade. Foram sete votos a favor; cinco abstenções; e apenas a presidência da Portela votou contra a divisão de título. Com a vitória, a Mocidade conquistou seu sexto título de campeã, quebrando o jejum de 21 anos sem conquistas.
"Elza Deusa Soares"
A cantora Elza Soares durante o desfile em sua homenagem no carnaval de 2020.
Fotos e Fontes: Redes Sociais, Wikipédia
Por Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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