Rio pode ganhar Programa para reprimir roubo de cargas

Proposta do deputado Rosenverg Reis (MDB)apresentada na Alerj cria o PROEIS Carga Segura, que prev

Para diminuir o alto índice de roubo de cargas nas principais rodovias fluminenses, o deputado estadual Rosenverg Reis (MDB) acaba de protocolar um projeto de lei na Alerj que cria o PROEIS Carga Segura no Estado do Rio de Janeiro. Após mapeamento das áreas de maior incidência desse tipo de crime, o Programa realizará ações estratégicas de policiamento ostensivo e escolta de cargas em toda a extensão das rodovias a partir de convênios entre o Estado e os órgãos de segurança dos municípios.

¨O Rio de Janeiro registra a média alarmante de 12 casos de roubo de carga por dia. O crime não tem dia, e nem hora para acontecer, transformando-se em uma rotina triste que exige atitudes enérgicas. Precisamos urgentemente unir forças e agir estrategicamente nesse sentido para evitar perdas ainda maiores para o Estado¨, ressaltou Rosenverg Reis.

Segundo dados da Firjan, o roubo de carga causou um prejuízo de quase R$390 milhões para o Estado, em 2022, isso sem considerar custos com a contratação de seguro e de segurança para coibir a ação dos criminosos. Quase 100% dos casos ocorrem na Região Metropolitana, sendo metade das ocorrências nas rodovias Washington Luís (BR-040), Avenida Brasil, Via Presidente Dutra e Arco Metropolitano.

De acordo com a proposta, a participação dos agentes de segurança pública no PROEIS Carga Segura será voluntária, podendo se candidatar ao Programa os agentes das polícias militar, penal e civil, e deverá atender aos requisitos previstos no Regime Adicional de Serviço (RAS) da respectiva corporação. O agente que participar perceberá os mesmos valores previstos no RAS da respectiva categoria, sendo denominada de Gratificação Especial Temporária por Participação no PROEIS (GET/PROEIS).

O Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS) existe desde 2019 para garantir aumento no efetivo de policiais nas áreas com maior incidência de crimes no Rio de Janeiro. A coordenação dos agentes é realizada pelo município que participa do Programa de acordo com a necessidade das ações e a mancha criminal.