Robert F. Kennedy Jr. desistiu de sua campanha e apoia Trump

Por Carlos Arouck

Em um movimento inesperado, Robert F. Kennedy Jr. anunciou o encerramento de sua candidatura à presidência dos Estados Unidos e seu apoio formal a Donald Trump. A decisão foi comunicada por e-mail aos seus seguidores pedindo que, independente do estado em que estejam, concentrem seus votos no ex-presidente. Kennedy justificou essa ação como essencial para garantir que os princípios de sua campanha cheguem a Washington e impactem diretamente o cenário político.

Kennedy destacou temas que considera urgentes, como a saúde das crianças, a integridade das agências governamentais e a preservação da liberdade de expressão, que vê sob ataque tanto nos Estados Unidos quanto globalmente. Ele mencionou o caso do Brasil, que teria banido o Twitter após Elon Musk se recusar a moderar o discurso dos usuários, e criticou a postura da vice-presidente Kamala Harris, que, segundo ele, enxerga a liberdade de expressão como um “privilégio” e não como um direito fundamental. Para Kennedy, apenas uma vitória de Trump poderia evitar o avanço do totalitarismo.

Em suas conversas com Trump e sua equipe, Kennedy reforçou sua convicção de que ambos compartilham a mesma visão sobre a necessidade de combater a censura e reformar as agências governamentais, que ele acusa de serem usadas como armas contra opositores. Kennedy alertou que um resultado eleitoral contestado traria ainda mais tensão a uma nação já polarizada e que, por isso, a vitória de Trump deve ser decisiva tanto no Colégio Eleitoral quanto no voto popular.

O ex-candidato também revelou seu compromisso com esta nova estratégia, enfatizando a união dos apoiadores de ambas as campanhas em uma frente comum contra as “elites” que, segundo ele, ameaçam o país. Para fortalecer essa aliança, Kennedy solicitou apoio financeiro dos seguidores para financiar campanhas focadas em saúde, liberdade de expressão, paz e governança transparente. Ele também mencionou que, após declarar apoio a Trump, o governo Biden-Harris retirou sua proteção do Serviço Secreto, o que o levou a buscar apoio para custear sua própria segurança em eventos públicos.

Kennedy finalizou seu comunicado com um apelo à unidade, destacando que qualquer divisão neste momento comprometeria, em suas palavras, a última chance de restaurar a integridade do governo americano.