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Em uma sessão plenária marcada pela urgência e pela busca de soluções, o deputado Rodrigo Bacellar (União), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), fez um apelo contundente por uma união nacional para enfrentar os desafios da segurança pública no estado. O pronunciamento ocorreu após um dia de caos na Zona Norte do Rio, que resultou na trágica morte de um inocente, Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, vítima de um tiro na cabeça.
Bacellar destacou a necessidade de os líderes políticos deixarem de lado interesses eleitorais e unirem esforços para uma solução abrangente. Ele propôs um esforço conjunto que envolva o presidente Lula (PT), o governador Cláudio Castro (PL), o prefeito Eduardo Paes (PSD), deputados da Alerj, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O deputado enfatizou que o problema da segurança no Rio de Janeiro transcende as fronteiras estaduais e se tornou uma questão nacional. Ele sugeriu que o Código Penal seja reavaliado e, se necessário, que as Forças Armadas, como o Exército e a Marinha, sejam mobilizadas para auxiliar na segurança.
Destino turístico e laboratório de segurança
Bacellar ressaltou que o Rio de Janeiro, sendo o principal destino turístico do Brasil, merece atenção especial. Ele concordou com o deputado Márcio Gualberto (PL), presidente da Comissão de Segurança da Alerj, sobre o estado estar sendo utilizado como um "laboratório" devido à ADPF 635 do STF, que limita operações policiais em comunidades.
"Precisamos encontrar uma solução que comece pelo Rio de Janeiro, o ponto mais sensível da segurança pública no Brasil, e nos unir", afirmou Bacellar, pedindo que parlamentares de diferentes ideologias se juntem a esse esforço.
Lamentação pela morte de inocente
O plenário da Alerj prestou um minuto de silêncio em homenagem a Paulo Roberto de Souza. Bacellar expressou sua tristeza pela perda e destacou a necessidade de empatia, lembrando que a dor só é verdadeiramente sentida quando nos afeta diretamente.
"É muito triste. Muitas vezes parece hipocrisia, mas a gente só sente a dor do outro quando acontece perto de nós. Queria ver se fosse o pai, o tio, um amigo querido ou um parente da gente naquela situação, sentado naquele banco de ônibus", concluiu Bacellar.
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