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O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se pronunciou nesta quinta-feira (11) sobre a recente revelação de uma atuação paralela da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Pacheco condenou veementemente o uso da Abin para fins político-partidários, classificando-o como um ato criminoso que compromete a democracia e a soberania do Brasil.
“Contaminar a Agência Brasileira de Inteligência com ações político-partidárias e se utilizar do aparato estatal para espionar e perseguir parlamentares legitimamente eleitos é ato criminoso, que fragiliza não somente a instituição, mas a democracia e a soberania do país”, afirmou Pacheco em nota oficial.
A Operação da Polícia Federal
A declaração do presidente do Senado veio após a Polícia Federal (PF) deflagrar uma operação para investigar o suposto esquema de monitoramento ilegal conduzido pela Abin. De acordo com a PF, o esquema envolvia espionagem de integrantes dos três Poderes e jornalistas, além do acesso ilegal a computadores, telefones e infraestrutura de telecomunicações.
Alvos da Espionagem
Entre os espionados ilegalmente estavam:
Reações e Implicações
A revelação do esquema de espionagem gerou uma onda de indignação entre os políticos e a sociedade civil. Rodrigo Pacheco enfatizou a gravidade da situação e a necessidade de punição exemplar para os responsáveis. A operação da PF, que ainda está em andamento, promete desdobramentos importantes e pode levar a uma série de ações judiciais contra os envolvidos.
O uso indevido da Abin para espionagem política durante o governo Bolsonaro marca mais um capítulo conturbado na história recente do Brasil, destacando a necessidade de reformas e medidas que assegurem a integridade das instituições democráticas. A resposta de Rodrigo Pacheco e as investigações em curso serão fundamentais para restaurar a confiança do público no sistema de inteligência do país.
Fonte: Cultura Uol
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