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O Última Hora entrevistaram Paulo Atos, organizador do festival Samamba Rock Mais, durante as celebrações do Dia do Rock em Brasília. O festival, que acontece há 27 anos em Samambaia, a cidade-satélite mais populosa do Distrito Federal, com cerca de 300 mil habitantes, tem se tornado um marco importante na cena cultural da região, promovendo não apenas a música, mas também debates sobre questões sociais relevantes. A escolha de Samambaia como palco do festival é estratégica, visando descentralizar o acesso à cultura e fortalecer a identidade local.
1. História e identidade do festival: |
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2. Expansão e diversificação do projeto:
- Além do festival anual, o projeto agora inclui um podcast e um programa de rádio na Nativa FM 98,1, ampliando seu alcance e impacto. O podcast, disponível em plataformas como Spotify e Deezer, apresenta entrevistas com músicos, produtores culturais e outros personagens da cena rock de Brasília e do Brasil. |
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3. Compromisso com o legado cultural:
- Paulo Atos enfatiza que o objetivo do festival vai além do entretenimento, buscando deixar um legado duradouro para a comunidade. Isso inclui a formação de novos públicos para o rock e o incentivo à produção cultural local. |
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4. Brasília como capital do rock brasileiro:
- Atos reafirma a posição de Brasília como berço do rock nacional, lembrando a importância da cidade na cena roqueira dos anos 80, com bandas como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. |
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5. Articulação nacional do rock:
- Paulo Atos revela seu envolvimento no Setorial Cultura Rock DF e no Setorial Cultura Rock Brasil, trabalhando para desenvolver políticas públicas para o gênero em nível nacional. O Setorial Cultura Rock Brasil, por exemplo, busca articular os diferentes atores da cena rock em todo o país, desde músicos e produtores até jornalistas e pesquisadores, para defender os interesses do setor e promover o desenvolvimento da cultura rock. |
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6. Busca por reconhecimento oficial:
- Há um movimento para que o rock seja reconhecido como patrimônio cultural do Brasil, destacando sua importância histórica e cultural para o país. Esse reconhecimento poderia abrir portas para a obtenção de recursos públicos e privados para o setor, além de fortalecer a imagem do rock como um importante elemento da identidade nacional. |
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7. Crítica construtiva ao Rock in Rio:
- Paulo Atos faz uma crítica sutil ao Rock in Rio, sugerindo que o festival carioca está "perdendo a ideia do que é o rock" ao misturar diversos gêneros musicais. Ele argumenta que o Rock in Rio, ao se tornar um evento de entretenimento de massa, dilui a essência do rock e se distancia de suas raízes. |
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Esta entrevista com Paulo Atos destaca a importância do Samamba Rock Mais não apenas como um festival musical, mas como um projeto cultural abrangente que busca impactar positivamente a comunidade de Samambaia e contribuir para o reconhecimento do rock como parte fundamental da cultura brasileira. A longevidade do festival e sua expansão para outras mídias demonstram o compromisso dos organizadores com a cena cultural local e com o desenvolvimento de políticas públicas para o setor.
A defesa apaixonada de Brasília como a verdadeira capital do rock brasileiro reforça a identidade cultural da cidade e sua contribuição histórica para o gênero. Ao mesmo tempo, a articulação nacional mencionada por Atos sugere um movimento de unificação e fortalecimento da cena rock em todo o país, respeitando as particularidades regionais.
O Samamba Rock Mais se destaca por sua abordagem holística, que vai além da música para abordar questões sociais relevantes. Isso demonstra como eventos culturais podem ser plataformas poderosas para promover o debate e a conscientização sobre temas importantes para a comunidade.
A busca pelo reconhecimento do rock como patrimônio cultural brasileiro é uma iniciativa importante para preservar a história do gênero no país e garantir seu lugar na identidade cultural nacional. Isso pode ter implicações significativas em termos de políticas públicas e investimentos no setor cultural. Por exemplo, o reconhecimento do rock como patrimônio cultural poderia facilitar o acesso a linhas de financiamento específicas para projetos culturais relacionados ao gênero.
A crítica construtiva ao Rock in Rio reflete um debate mais amplo sobre a identidade do rock e sua evolução ao longo do tempo. Isso levanta questões interessantes sobre autenticidade, tradição e inovação no gênero musical. Afinal, o que define o rock hoje em dia? Quais são os limites da experimentação e da fusão com outros gêneros?
Por Robson Talber @robsontalber
Repórter Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex- Secretário Municipal de Receita de Itaperuna-RJ, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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