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Você já parou para pensar o que acontece com os intérpretes do samba, aquelas vozes que dão vida aos desfiles das escolas, quando eles se aposentam? Foi exatamente isso que preocupou Serginho do Porto, Wantuir, Tinga, Marquinhos Art’ Samba e Bruno Ribas. Juntos, eles decidiram criar a ASINCARJ, uma associação para dar apoio a esses artistas que, muitas vezes, acabam esquecidos e sem ajuda.
A realidade é dura. Enquanto estão no auge, os intérpretes são aclamados, mas, quando o tempo passa, muitos enfrentam dificuldades, morrem na pobreza e sem sequer um plano de saúde. Serginho explica que a associação nasceu para mudar isso, oferecendo suporte básico, como acesso a consultas e cuidados médicos. Ele reforça que a vida de cantor de samba é uma roda-gigante: hoje você está no topo, amanhã pode estar esquecido.
Desde sua criação, em 2021, durante a pandemia, a ASINCARJ já realizou ações como distribuição de cestas básicas. Mas o grupo sabe que precisa de mais. Eles buscam parcerias com empresas e políticos para expandir o alcance e garantir que nenhum intérprete passe necessidade.
Além disso, os membros da associação estão preparando o bloco “Puxadores do Samba”, que vai levar às ruas alegria e conscientização sobre a importância de cuidar de quem faz o carnaval acontecer.
No fim das contas, o samba não pode calar. Esses artistas deram voz às maiores festas da Sapucaí e merecem reconhecimento e apoio. A ASINCARJ está mostrando que dignidade também faz parte da cultura, e cabe a todos nós ajudar a manter o samba vivo em todos os sentidos.
Por: Arinos Monge.
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