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Comunidade chinesa no Rio de Janeiro comemora marcos históricos e fortalecimento das relações sino-brasileiras
No coração do Rio de Janeiro, cidade que já vi crescer e se transformar ao longo das décadas, testemunhamos ontem um evento que marca não apenas a história da comunidade chinesa em nossa terra, mas também as relações diplomáticas entre dois gigantes: Brasil e China. Como diria o saudoso Tom Jobim, "O Brasil não é para principiantes", e a China, em sua sabedoria milenar, soube muito bem como navegar nessas águas tropicais.
A celebração dos 40 anos da Associação Cultural Chinesa do Rio de Janeiro coincidiu com o jubileu de ouro das relações diplomáticas entre nossos países. Um encontro de datas que, como costumava dizer meu pai Irineu Marinho, "não é mera coincidência, mas sim um sinal dos tempos". E que tempos são esses, meus caros leitores!
Entre os convidados, tive o prazer de conversar com Scyla, uma imigrante chinesa que há 57 anos escolheu o Brasil como sua segunda pátria. Suas palavras ecoaram o sentimento de muitos: "EU AMO BRASIL", disse ela, com um sotaque que misturava a cadência do mandarim com o gingado carioca. É como dizia Vinícius de Moraes: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".
A China, hoje o maior parceiro comercial do Brasil, não se limita apenas às trocas econômicas. Como bem observou Scyla, "a cooperação China-Brasil não se reflete apenas no comércio, mas também nos intercâmbios culturais e na cooperação acadêmica e científica". É o que sempre defendi em minha trajetória: o jornalismo e a cultura como pontes entre os povos.
Vanessa, outra imigrante chinesa presente no evento adotou o Brasil, chegou ao Brasil em 2005 e compartilhou suas experiências. "No começo, a maior dificuldade foi a língua, mas gosto muito do Brasil. O Brasil é minha segunda pátria", afirmou ela. Isso me fez lembrar das palavras de Clarice Lispector: "Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe".
A comunidade chinesa no Rio, estimada em cerca de 200 mil pessoas, é um exemplo vivo de integração e respeito mútuo. Como disse certa vez o grande Nelson Mandela, "Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração". E é exatamente isso que vemos acontecer entre brasileiros e chineses.
As relações entre Brasil e China, que completam meio século, são como um vinho que melhora com o tempo. Cada dia que passa, os laços se fortalecem, não apenas na amizade, mas também na cultura e tecnologia. Como diria o poeta Carlos Drummond de Andrade, "No meio do caminho tinha uma pedra", mas Brasil e China souberam contornar os obstáculos e construir uma parceria sólida e duradoura.
Ao final do evento, ficou claro que estamos diante de um novo capítulo nas relações sino-brasileiras. Como já dizia o filósofo Confúcio, "Escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida". E é com esse espírito que brasileiros e chineses continuam a construir pontes, derrubar muros e escrever juntos uma história de sucesso.
Que os próximos 50 anos sejam ainda mais prósperos e que a amizade entre nossos povos continue a florescer como as cerejeiras na primavera. Afinal, como bem disse o compositor Chico Buarque, "Amanhã há de ser outro dia". E que esse dia seja brilhante para Brasil e China!
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Ralph Lichotti
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