Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e Inea participam de Seminário Estadual de Saneamento e Meio Ambiente

Evento contou com autoridades estaduais, municipais e concession

Na última terça-feira (11/7), a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) participaram do Seminário Estadual de Saneamento e Meio Ambiente, organizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), no Iate Clube, em Botafogo. O encontro colocou em foco os desafios do abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas no Rio de Janeiro, em especial nas comunidades.

Entre as atividades do evento, o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, entregou o Selo Prosegh (Programa Estadual de Segurança Hídrica), um selo que incentiva pessoas físicas e entidades a promoverem a segurança hídrica no estado do Rio de Janeiro.

Dentre os ganhadores, o Inea se destacou pelo Programa Limpa Rio, que realizou apenas em 2022 a dragagem e o desassoreamento de mais de 240 cursos d’água fluminenses, em uma extensão de quase 170 mil metros. “O programa do Inea é essencial para a população fluminense que vive em torno dos corpos hídricos. Nosso objetivo é expandir as áreas a serem beneficiadas e nos tornarmos referência no país em segurança hídrica e qualidade ambiental”, destacou Pampolha.

O evento contou com a presença de autoridades estaduais, municipais e concessionárias. Na abertura, o subsecretário executivo da Seas, José Ricardo Brito, falou sobre o estudo do Inea que apontou diminuição percentual do nível da poluição em 97% da Praia de Flamengo.

“Pela quarta semana seguida, a Praia do Flamengo foi classificada como própria para banho. Além dela, a Praia de Botafogo também foi caracterizada como balneável neste ano. Esses resultados fazem parte do incansável trabalho da Seas e do Inea, a favor da recuperação da qualidade ambiental da baía e seu entorno”, acrescentou Brito.

A subsecretária de Recursos Hídricos e Sustentabilidade da Seas, Ana Asti, mediou o primeiro painel, que trouxe como tema os casos de sucesso em saneamento de áreas irregulares e não urbanizadas. “O desafio vai além do tratamento de esgoto. Ele passa pela educação, economia, saúde e até mesmo acessibilidade. A nossa preocupação também está voltada para a coleta e a destinação correta de resíduos sólidos, que muitas vezes, nessas regiões não é realizada em sua totalidade”, explicou Asti.

No final do evento, o diretor de Segurança Hídrica e Qualidade Ambiental do Inea, Cauê Bielschowsky, participou do painel que debateu a sinergia das ações de saneamento e segurança hídrica. “A integração com as concessionárias e os comitês é fundamental para traçarmos a estratégia em segurança hídrica. Agora, com a revogação da lei que obrigava a destinação de 70% dos recursos da cobrança de água para o saneamento, conseguimos investir em outros temas ambientais”, ressaltou Bielschowsky.

Entre os participantes das mesas de debate estiveram o diretor superintendente da Águas do Rio, Guilherme Campos, a diretora da Condominium Empreendimentos Ambientais, Deise Coelho, a responsável pela ONU Habitat no Brasil, Rayne Ferretti, o presidente da ABES, Miguel Fernández, o diretor de Saneamento da CEDAE, Daniel Okumura, e a diretora geral do Comitê Guandu, Mayná Coutinho.