Servidores públicos a serviço do Crime, um Policial e um servidor da Alerj suspeitos de participação em grupo que matou o advogado 

Quem pediu pra nomear ? Essa é a pergunta… O modus operandi do crime chama a atenção por sua semelhança com casos anteriores ligados ao mesmo grupo criminoso

Servidores públicos a serviço do Crime, um Policial e um servidor da Alerj suspeitos de participação em grupo que matou o advogado 

A Polícia Civil intensifica a busca por Leandro Machado da Silva, de 39 anos, e Eduardo Sobreira Moraes, 47, suspeitos de envolvimento no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio.

Leandro trabalha para Vinícius Pereira Drumond, filho do falecido contraventor Luizinho Drumond, ligado ao jogo do bicho. Um sócio da locadora de veículos disse à polícia que o PM era um cliente antigo e que, no passado, tinha sido apresentado por Vinícius Drumond como um dos seguranças da contravenção.

A Justiça do Rio decretou a prisão dos dois suspeitos, Eduardo e Leandro. Mas negou a busca e apreensão na casa de Vinícius Drumond, que teria feito contato com dono da locadora de veículos enquanto ele prestava depoimento à polícia. A juíza alegou que “faltavam elementos” para ligação dele no homicídio.

Advogado de defesa de Vinícius Drumond nega que seu cliente tenha ligação com o PM suspeito de assassinar o advogado.

Mandados de prisão temporária foram emitidos, indicando que Leandro, policial militar, teria coordenado a logística do crime, enquanto Eduardo monitorou a vítima. A investigação aponta para sinais de envolvimento de um grupo de matadores de aluguel já conhecido pela polícia.

O delegado Alexandre Herdy, da Delegacia de Homicídios da Capital, revelou que a conexão entre Leandro e um investigado prévio foi crucial. O modus operandi do crime chama a atenção por sua semelhança com casos anteriores ligados ao mesmo grupo criminoso.

Filipe Curi, diretor do departamento de Homicídios, destacou a complexidade dos crimes desse grupo, que opera mediante contratação, não importando quem seja a vítima. O delegado Rômulo Assis, presidente do inquérito, detalhou a dinâmica do assassinato, envolvendo dois veículos semelhantes, sendo um utilizado para seguir a vítima e outro para a execução.

Apesar de nenhum mandado ter sido cumprido até o momento, a polícia informa que Leandro e Eduardo estão cientes de que são procurados, já que equipes estiveram em endereços de familiares. O secretário de Polícia Civil, Marcus Amim, ressaltou que a investigação está no início, ainda buscando os autores, intelectuais, executores e a motivação do crime. Até o momento, a motivação não parece estar necessariamente relacionada à atividade advocatícia de Rodrigo.

Quem é o PM procurado por envolvimento na execução de advogado no RJ

Identificado como Leandro Machado da Silva, o PM também responde por outro assassinato cometido em 2020, na Baixada Fluminense

Imagem colorida do policial militar Leandro Machado da Silva, suspeito de matar advogado no Rio - Metrópoles

O policial militar Leandro Machado da Silva é um dos alvos da operação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) que busca dois suspeitos envolvidos no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, 42 anos.

O PM, que é lotado no 15º BPM (Duque de Caixias), responde por outro crime: o assassinato de um homem em 2020 durante um churrasco na Baixada Fluminense,também no Rio.

De acordo com o jornal O Globo, o militar é investigado pela participação na morte de Charles Augusto Ponciano, executado dentro de casa com 17 tiros. À época, as investigações indicaram que a munição usada no crime teria sido desviada do arsenal da PM do Rio.

RJ: acusado de integrar grupo que matou advogado ganhou cargo na Alerj

Eduardo Sobreira Moraes foi chamado para cargo com salário de R$ 2,1 mil. Ele é suspeito de participar de ação que matou advogado no

Divulgação Alerj/Reprodução

Imagem colorida de Alerj e Eduardo Sobreira suspeito de matar advogado execução - Metrópoles

Eduardo Sobreira Moraes, suspeito de participação em grupo que matou o advogado Rodrigo Marinho Crespo e alvo de mandado de prisão, agora foragido, foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa (Alerj), mesmo sob investigação policial.

Eduardo é apontado como um dos responsáveis por vigiar Crespo antes de sua execução, em associação com o PM Leandro Machado da Silva, também procurado pelas autoridades.

No momento, ambos são considerados foragidos pela Justiça.

A informação foi revelada pela coluna de Lauro Jardim, de O Globo, e confirmada pelo Metrópoles.

Por Ultima Hora em 04/03/2024
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