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Mais uma vez um motorista de ônibus foi vítima da violência que atinge não só a categoria, como todo o Rio de Janeiro.
Já não bastasse o número elevado de ônibus sequestrados para serem usados como barricadas, fazendo com que aumentasse o número de pedidos de profissionais para trocarem de linhas principalmente daquelas que cortam a Av. Brasil, agora marginais estão lançando coquetéis molotov nos veículos. Toda essa violência está colaborando também para o aumento do número de pedidos de demissão desses profissionais.
De acordo com Sebastião José, presidente do Sindicato dos Rodoviários, os motoristas não suportam mais a insegurança que atinge a categoria e acaba por afetar o lado psicológico do profissional.
- Para se ter uma ideia do trauma psicológico que a violência vem trazendo aos profissionais, de 2022 até o primeiro semestre de 2024, mais de 240 profissionais pediram afastamento das empresas devido a violência. Essa situação está ficando sem controle e insuportável para a categoria - disse.
Sebastião destacou ainda que desde junho, o sindicato disponibilizou em sua sede de Campo Grande, na Zona Oeste, atendimento psicológico para os profissionais e seus familiares; mas a procura foi tão grande, principalmente por parte dos familiares dos motoristas, que o sindicato foi obrigado a passar de 1 para 2 dias semanais esse atendimento. Lá eram atendidas cerca de 15 pessoas por semana; agora esse número passou para 40 atendimentos semanais. Até o momento já foram realizados 288 atendimentos.
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