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Jóias apreendidas de MC Poze do Rodo desaparecem após liberação pela polícia
Funkeiro alega que pingente de bíblia, bracelete e cordão de ouro estão entre os itens que não foram devolvidos pela Delegacia de Defraudações
O cantor MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brandon Coelho Couto Silva, revelou que ao receber de volta suas jóias apreendidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, notou a ausência de três itens valiosos: um pingente em formato de bíblia, um bracelete e um cordão de ouro. Segundo o artista, o cordão teria sido substituído por outro de qualidade inferior. O caso, que já está sendo encaminhado ao Tribunal de Justiça do Rio, levanta questões sobre a guarda de materiais apreendidos em operações policiais.
As jóias, avaliadas em R$ 1,9 milhão, foram apreendidas durante investigação sobre fraudes em rifas online, que ainda está em andamento. A coleção, que totaliza 21 peças de ouro, algumas cravejadas de diamantes, pesa quase 5 quilos e representa parte significativa do patrimônio ostentado pelo funkeiro em suas redes sociais. Apesar da liberação judicial dos itens, a defesa do cantor agora questiona o desaparecimento de algumas das peças enquanto estavam sob custódia policial.
Na última quinta-feira (24), Poze compareceu à Cidade da Polícia para retirar seus pertences e compartilhou o momento com seus seguidores nas redes sociais. Em meio à comemoração por recuperar grande parte de suas jóias, o funkeiro exibiu os cordões no pescoço, anéis nos dedos e as demais peças em um saco plástico. "Eu só quero o que é meu, e o que Deus generosamente me dá", declarou o artista, sem mencionar inicialmente a falta dos itens, que só foi percebida posteriormente.
A investigação que motivou a apreensão dos bens revelou um esquema de rifas ilegais que movimentava altos valores. Além de MC Poze, sua esposa Vivi Noronha também é investigada, junto com o blogueiro Roginho dú Ouro, Jonathan da Nova Geração, filho dos empresários Veronica Costa e Rômulo Costa, e o cirurgião plástico Bolivar Guerrero Silva. O grupo é suspeito de promover sorteios de veículos, transferências via PIX de até R$ 200 mil e até procedimentos estéticos, utilizando um aplicativo customizado com indícios de fraude.
Apesar da devolução das jóias e de três carros de luxo ao funkeiro, a Justiça impôs restrições: ele não pode vender ou modificar os bens, e no caso dos veículos, está proibido de dirigi-los. Até o momento, apenas MC Poze e Vivi Noronha conseguiram recuperar a guarda dos bens apreendidos. Procurada, a Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda não se manifestou sobre o desaparecimento das jóias denunciado pelo artista.
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