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Melissa Ohde tinha 8 meses de vida quando sobreviveu a uma tentativa de aborto. A enfermeira que chefiava a operação era sua avó.
Ohde era grande demais para os métodos de aborto mais comuns, então aplicaram uma sustância salina, que desligaria seu organismo aos poucos.
Apenas cinco dias depois da aplicação, Melissa nasceu com vida. Ela foi deixada entre resíduos hospitalares.
Outra enfermeira salvou Melissa após ouvir seu choro fraco e seus movimentos quase imperceptíveis.
Com apenas 1,3 quilos e problemas respiratórios, ela foi levada para uma Unidade de Terapia Intensiva.
Os médicos achavam que a criança poderia ter problemas cardíacos e até não enxergar mais. Contra todas as expectativas, ela sobreviveu e não teve sequelas de longo prazo.
O bebê conseguiu um lar adotivo, onde teve uma infância saudável e feliz. Melissa só descobriu a história aos 14 anos.
Durante uma discussão acalorada, sua irmã gritou: "pelo menos meus pais biológicos me queriam"
Ela apenas conheceu sua mãe biológica quando já estava com 30 anos de idade. Segundo conta, conseguia ver o arrependimento olhos da mulher.
Na época em que o procedimento aconteceu, a mãe dela tinha apenas 19 anos e foi obrigada a abortar pela avó.
Melissa Ohde criou uma rede de sobreviventes a tentativas de aborto
Hoje mãe de duas filhas, Melissa criou a rede Abortion Survivors, que já reuniu mais de 600 pessoas que passaram por histórias parecidas.
Segundo a organização, cerca de 1.700 bebês sobrevivem a tentativas de aborto todos os anos nos EUA.
Ela afirma que atualmente existe uma forte articulação global pró-aborto e que os movimentos contrários à pratica precisam ter isso sempre em mente.
Em uma entrevista ao jornal Gazeta do Povo, ela incentivou os movimentos pró-vida a continuarem na luta contra o aborto no Brasil:
“Quero encorajar as pessoas pró-vida do Brasil a continuarem se manifestando e se envolvendo. Se eu puder usar a mim mesma, sempre há esperança, algo que eu e outros sobreviventes do aborto personificamos”.
O aborto é um dos temas mais debatidos no mundo de hoje. Infelizmente, a questão está cercada de ideologia e narrativas.
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