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DA REDAÇÃO - Preso nesta manhã (13), Roberto Jefferson posou armado nas redes sociais para lutar contra o 'gaysismo' e 'comunismo' em maio deste ano. Depois, em julho, o presidente nacional do PTB publicou um vídeo segurando armas e disparou uma série de insultos contra o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, chamando-o até mesmo de “macaco”.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil. Nossas exportações para o país asiático foram 3,3 vezes maiores do que as estadunidenses e 2,47 vezes do que a União Europeia e nosso superávit foi de US$ 35,44 bilhões em 2020.
Mas o embaixador da China no Brasil não deixou barato e comemorou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes com uma postagem singela nas redes sociais onde desejou um "lindo dia para todos".
É esse tipo que um general do exército de quatro estrelas e ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, qualifica como “Soldado na luta pela liberdade do povo”. Ramos abriu agenda com seu herói e posou para fotos publicadas nas redes sociais.
Roberto Jefferson também esteve com o presidente da República Jair Bolsonaro (Sem partido) 10 dias antes de ser preso. O encontro, em 3 de agosto, foi no Palácio do Planalto e consta na agenda oficial do presidente. Com ótimo trânsito no Planalto, em maio Bob Jeff, ( seu apelido nas redes sociais) esteve com Hamilton Mourão, que comentou a prisão do ícone de luta pela liberdade do governo.
Segundo o general, Jefferson faz “críticas pesadas”, mas que se alguém se sente ofendido, deve buscar o “devido processo”.
Com tamanha identificação com Bob Jeff, não é difícil de se imaginar o que a cúpula do governo federal de plantão pensa do Supremo Tribunal Federal.
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